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SOBRENOMES
Significado e origens dos sobrenomes do ramo familiar e correlatos

A origem dos sobrenomes abre janelas sobre
as características familiares e o auto-conhecimento.

PARA SABER SOBRE A ORIGEM GERAL E A CLASSIFICAÇÃO DOS SOBRENOMES CLIQUE.

Estudar a origem dos sobrenomes é como o estudar fósseis que nos levam ao conhecimento do nosso passado.
Nesta seção relaciona-se os sobrenomes do ramo familiar conhecidos até o momento. Resultados mais recentes estarão no Blog antes de futura atualização deste site. Indica-se a região de proveniência dos antepassados ou indícios de suas origens. Inclui-se também os nomes de família da linha materna do descendente: P.H. Bento Amodeo.
Saber a origem e o significado dos sobrenomes satisfaz uma curiosidade e abre uma janela de possibilidades como conhecer algo sobre a procedência de algumas características familiares; sejam elas físicas e genéticas ou traços culturais advindos das etnias, grupos lingüísticos, eventos, modos de vida, gastronomia, ocupações e ofícios e regiões que habitavam nossos ancestrais mais remotos e que podem chegar, de alguma maneira, até as gerações mais recentes.
Em muitos pesquisadores foi estabelecida a influência existente dos ancestrais remotos na formação de nossa personalidade, por exemplo em Schopenhauer e os "protótipos" ou em Kant que reflete sobre as possibilidades do conhecimento concluindo que se esse processo depende da percepção uma noção de percepção deve anteceder a aquisição do conhecimento. Essa influência ancestral está presente nos conceitos de "Arquétipos" e "Inconsciente Coletivo" da Psicologia Analítica de C.G.Jung, ele mesmo apontava Platão como um dos pais desses conceitos.

"O inconsciente coletivo significa que a consciência individual é tudo menos uma tábula rasa, ou seja, um lençol branco, conforme cita Locke, mas é influenciado no mais alto grau por predisposições herdadas. Abrange a vida psíquica de nossos ancestrais, retroagindo até os primórdios mais remotos." [ ]
"Não são idéias herdadas, mas possibilidades herdadas" C.G.Jung

Aqui não é o campo para discutir esses conceitos complexos. Pode-se dizer que há uma influência direta sobre a formação de nossa personalidade desde a 4° geração ancestral. Ao considerar uma sucessão em cadeia, de gerações influenciando gerações, supõe-se no mínimo o dobro disso, 8 gerações passadas, que ainda deixarão traços culturais e de personalidade nos descendentes presentes, mesmo que filtrados e com contextos diferenciados. Para exemplificar, de modo até irônico, pode-se lembrar muitos estereótipos e anedotas difundidas de um povo europeu em relação ao outro que, muitas vezes, têm sua origem antes mesmo da formação das nações que conhecemos. No Novo Mundo, e em especial Brasil, foi possível amalgamar as diversas culturas que aqui aportaram tais como a portuguesa, espanhola, francesa, alemã, italiana e suíças entre outras.


ESCUDOS E BRASÕES DE ARMAS
Porque são indicados neste site.

 

Veja uma explicação extremamente necessária sobre a apresentação dos ESCUDOS DE ARMAS e BRASÕES (coluna ESC.) referentes aos sobrenomes do ramo estudado:  armorial.

 


ÍNDICE DOS SOBRENOMES DO RAMO FAMILIAR AMODEO DE SÃO PAULO, BR

 

<<Para onde vamos quando morremos? Quem morre pode ver a gente? Porque essas perguntas? Porque seu pai falou comigo... Quando? Agora... O que ele disse? Que estava orgulhoso... [Horas depois] Você ouviu meu pai novamente? Não. Ele só falou comigo antes... O que ele disse? Que estava orgulhoso... Acho que disse isso a você porque você é um bom menino... Não! Ele disse que estava orgulhoso do filho dele, de você! (2005).>>

Aqui registro as origens, histórias, comentários familiares e significados de muitos dos sobrenomes presentes no ramo familiar e alguns outros correlatos. Não deixe de ver as regiões de origem em Geneotur.

 


Já observei trechos deste site publicados em muitos outros locais da web com a devida referência ao endereço internet (URL). Percebi serem pessoas muito criteriosas e respeitosas ao selecionarem e utilizarem dados aqui expostos, fossem eles sobre os sobrenomes, ou de outra natureza. Isso é muito bom pois divulga a outros interessados um conteúdo que demanda muito trabalho, muitos meses para ser coletado, deduzido, interpretado, sintetizado e publicado. Na seção RAMO FAMILIAR disponibilizo publicamente informações relacionadas particularmente à própria família, portanto não há motivo para serem copiadas e divulgadas em sites de pessoas que não possuam relações de parentesco. Obrigado.


Não deixe de visitar a página de HOMÔNIMOS com muitas referências interessantes sobre os sobrenomes.


 

  • LINHA PATERNA DO RAMO FAMILIAR

  • LINHA MATERNA DO RAMO FAMILIAR
BarbosaConus, Gobet, Guerra, Hissnauer, Marques de OliveiraOrt, Penteado (em verificação), Rueda, Santiago.


LINHA MATERNA DA DESCENDÊNCIA P.H. BENTO AMODEO

Anjos, Bento, Brito, Circuncisão, Correia, da Costa, Dias, Ferreira, Gertrudes, Gil, Henriques, Loureiro, Machado, Marçal, da Silva, de Sousa, Tomas.

 

 

SOBRENOMES

SIGNIFICADO / ORIGEM / COMENTÁRIOS

ESC.
BENTO AMODEO
índice
Junção das famílias ancestrais objeto desta página. Significado da junção: Abençoado aquele que ama a Deus.

Brasão com escudo de armas avocadas. Brasão de aliança com as armas de fidalgos aplicadas com diferenças. Homenagem à antiguidade dos dois sobrenomes e aos ideais mais nobres que construíram a civilização ocidental e oriental. Quartelado 1° e 4° Família Amodeo, 2° e 3° Família Bento. Elmo e coroa de cavaleiro em 1° geração. Cruz de oito pontas em referência ao título da ordem de cavalaria. Legenda contrata em latim "Benedictus (qui) Amat Deum" alude aos dois significados vocativos dos nomes Bento e Amodeo: Bendito quem ama a Deus, Bem aventurado! Ame Deus, Aquele que ama a Deus vive em Sua Graça.

Ver site:
Conceito e normas de fidalguia em OCC - Ordem dos Cavaleiros da Concórdia.
http://www.ordemdaconcordia.bravehost.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Cavaleiros_da_Conc%C3%B3rdia

http://www.planalto.gov.br/ccivil/DNN/Anterior a 2000/1992/Dnn786.htm


Bento
Amodeo

AMODEO
(AMADEU)
índice
As principais variantes são: Amadeu (inclusive no próprio ramo familiar), Amadei, Amadeo, Amedeo, Amedali, Amedei, Amadini, Amodio, Amadio, além de outras possíveis pela alteração fonética, gráfica ou pela tradução dos nomes, muito empregada, como por exemplo: Amadej, Amadey, Amadèe, Amédé e Amedèe. Há até o registro de Amureu, referente à Antonio Russo Amodeo (1892-1972), proprietário de um Café herdado de Gioacchino Amodeo - Palermo.

Muito difundido na Itália e no mundo. Em razão das imigrações, é encontrado com diversas grafias e significa "aquele que ama a deus". Algumas indicações demonstram a possibilidade de difusão ao sul da península a partir da Sicília. Na grafia apresentada é tipicamente da região sul da Itália.

Há três origens possíveis para o nome nenhuma excludente das demais:

  • A primeira refere-se a latinização de nomes normandos e germânicos que o adotaram como primeiro nome ou sobrenome após a conversão ao cristianismo. Um exemplo é o de Theophilus (uso do grego) em Wolfgang Amadeus Mozart. (Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart) Outro exemplo de primeiro nome é o de Amodeo Modigliani, também encontrado como Amadeu.
  • A segunda hipótese vem da influência grega associada à romana que, ao sul da Itália, originou o nome Homodeis, "homem de deus", "aquele que é de deus". Originando variantes como Omodeo e Omodei.
  • A terceira alternativa é a adoção do nome como sinal de cristianização do seu portador, para firmar e diferenciar um cristão dos demais credos. Foi muito difundido entre adotados por ordens religiosas por influência vocativa ou homenagem a um clã.


Este nome já aparece documentado desde o século XI na forma de Amadeum.
A partir do século XIII já há uma grande difusão do nome, entretanto será na Renascença que ocorrerá um número maior de registros oficiais, documentais, sobre o cognome.

Muitos nobres da Casa de Sabóia (Savóia, Savoy) têm o sobrenome Amodeo, ou suas variantes. Essa importante Casa pode ter contribuído para a difusão do sobrenome. Algumas pessoas podem tê-lo adotado por relação de parentesco, amizade ou algum tipo de vassalagem.
Antonino Giovani Amodeo foi um grande arquiteto renascentista, discípulo de Bramante, que concluiu a cúpula da Igreja de Milão.
Encontra-se também um Amodeo como Conselheiro e Capitão do Rei Ladislao que, muito provavelmente, esteve bem próximo e aparentado da importante Casa d'Aquino, influente família italiana com poder no centro-sul da península. Um dos nomes mais proeminentes dessa Casa é o de St Tomás d'Aquino.
No dia 28 de janeiro comemora-se a memória do Beato Amedeo IX, da Casa de Savoia, morto em 1472 (também encontrado como Amodeo).

RAMO FAMILIAR
O sobrenome Amodeo, neste ramo familiar, é proveniente de Laureana di Borrello, RC, Itália. Com a imigração do nonno Luigi Amodeo e sua esposa nonna Carmela Morano. Eram campesini e pelos relatos não tinham do que se queixar até a instabilidade e dificuldades advindas da Primeira Grande Guerra. Saíram da Itália durante o reinado de Vittorio Emanuele III. Luigi emigrou em 1925; passa alguns meses na Argentina e encontra-se com sua irmã, depois segue ao Brasil. A nonna Carmela chega ao Brasil em 26/12/1926 com seus dois filhos Rafael e Antonino e encontra-se com Luigi na capital de São Paulo, à época de Washington Luís. Além de parentes na Argentina, conta-se de familiares em San Francisco, USA.

A razão principal dessa emigração foi uma espécie de auto-exílio causado especialmente pela ascensão fascista e as instabilidades decorrentes que prenunciavam outras guerras.O nonno Luigi participou da I Guerra Mundial, Campanha Austro-Hungara, no período da Guerra de Trincheiras e chegou a padeceu como prisioneiro. Não pretendia correr novos riscos a si e a sua família com o contexto que se delineava. Para buscar paz e novas possibilidades emigraram ao Brasil, diretamente para a cidade de S.Paulo, SP, BR.

Sobre o episódio do cárcere de guerra há duas lembranças em família:

  • Luigi e mais alguns soldados teriam, em uma noite, fugido do cárcere de guerra, uma fuga sofrida com túnel aberto sob os alicerces da construção onde se encontravam. Durante o cativeiro conviviam, e quem sabe comiam, ratos. Tentaram comer milho plantado pelos carcereiros mas foram pegos e castigados. Durante a provável fuga tomaram a água de um rio que no dia seguinte constataram a existência de sangue de outros soldados mortos.
  • Outra memória é que teria sido libertado por aliados em 1917, sendo o restante da história acima episódios isolados antes da captura.

Por minhas próprias lembranças a partir dos relatos diretos de Carmela, esposa de Luigi, provavelmente a primeira hipótese é a mais certa. Lembro-me que a história me fascinava e insistia muito para repeti-la, gravando-a desse modo em minhas recordações. Podem, eventualmente e conciliando os dois relatos, terem sido aprisionados novamente após uma tentativa de fuga.
O Nonno deu baixa com honras e medalhas por bravura e ferimentos na Campanha Austro-hungara e pelos combates que seu batalhão empreendeu. Possuía cicatriz de um estilhaço de granada na lateral esquerda da face junto ao nariz.

Tem-se relatos de parentes que emigraram para Argentina e para San Francisco, USA, que foi o primeiro destino que pensaram em seguir antes de se decidirem pelo Brasil.

Deve-se destacar que os familiares "Amodeo", em geral, são morenos claros com fisionomia muito mais característica do centro-norte italiano.No ramo específico pesquisado para este site, são ruivos com cabelos finos, pele muito clara com algumas sardas. Compleição e estatura média, entre 1,68 e pouco mais de 1,75 m de altura. Algumas dessas características podem indicar a presença de remotos ancestrais de origem visigótica, (provavelmente germânicos, lombardos ou especialmente normandos em virtude da história desses povos em relação ao sul da Itália, em especial os séculos XI e XVII.

Primeira Guerra Mundial
http://www.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/primeira_guerra_mundial.aspx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=57
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/primeira-guerra-mundial/
Itália
http://www.enit.it/default.asp
http://www.italianoar.com/
Laureana di Borrello
http://www.laureanaborrello.it/
http://it.wikipedia.org/wiki/Laureana_di_Borrello

Vittorio Emanuele III
http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADtor_Emanuel_III_da_It%C3%A1lia
http://en.wikipedia.org/wiki/Victor_Emmanuel_III_of_Italy
Casa de Savoia
http://en.wikipedia.org/wiki/House_of_Savoy
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Sab%C3%B3ia
Washington Luis
http://elogica.br.inter.net/crdubeux/hsousa.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Washington_luis

 




Amodeo
Fiorentina


 

ANJOS
índice
Na grande maioria dos casos usado como invocação religiosa, parece que, naquela que é seguramente a mais conhecida família de Lisboa que usa este sobrenome, resultou dos ornamentos, um par de anjos, colocados junto à porta do estabelecimento comercial do fundador da família.

 


 
ANTUNES
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Especialmente empregado por portugueses, mas também encontrado em outras regiões da Europa, como Espanha. É um patronímico, recordando o nome do portador inicial. Vem do nome próprio Antônio, assim o filho do Sr. Antônio era chamado de Antunes, assim como outros sobrenomes conhecidos, como: Marcondes, Lopes, Sanches, e outros.
 
BARBOSA
índice

Antiga linhagem portuguesa com raízes toponímicas, deriva da quinta de Barbosa, na freguesia se São Miguel das Rãs, perto do Mosteiro de Cete. É correlata a todas as grandes linhagens anteriores à fundação de Portugal. Tem origem com D. Sancho Nunes Barbosa, senhor da Quinta de Barbosa, que deu nome à terra. D. Sancho Nunes Barbosa era descendente de D. Nuno Guterres, e este filho do Conde D. Teobaudo Nunes, valoroso cavaleiro do rei D. Bermudo II de Leão. D. Nuno Guterres era irmão de S. Rosendo, famoso bispo de Dume no ano de 925. A linhagem teve grande decadência pelos séculos XIII e XIV ficando ao meio da escala nobiliárquica. Tiveram grande importância no Reino de Portugal, desde a fundação até à Batalha da Alfarrobeira, quando tomaram partido do Infante D. Pedro,na luta imposta pelo sobrinho, o Rei D. Afonso. Um cavaleiro da Casa Real, João Barbosa de Barros, filho de Pedro Barbosa de Barros, nascido em Viana de Castelo, foi almoxarife da Ribeira Grande (1587 a 1591), cargo que recebeu como agradecimento pelos serviços prestados na ilha de Santiago.
À semelhança de Oliveira, Barbosa ou Barboza é um tipo de vegetação arbórea com ramos pendentes que lembram barbas, sendo daí a denominação de lugar onde há muitas barbosas.

Há comentários muito ponderados sobre outra possível origem deste sobrenome, ao menos para algumas pessoas que o adotaram; ainda não pude confirmá-los mas relacionam-se com a aparência da própria vegetação.. Trata-se da possibilidade da contração, de "Barba roja" (espanhol),  ou "Barba rossa" (italiano), significando barba ruiva.


 

BENTO
índice

Representa "aquele que foi abençoado", que "recebeu a benção". Trata-se de uma popularização de Benedito. Formas arcaicas são Bêeito e Bêeto. De origem portuguesa está muito difundido na terra de origem e por todo o mundo. Apesar da hipótese do sentido vocativo ser muito aceita e verossímil, há uma outra possibilidade bastante provável e que tem origem toponímica, ou habitacional, com origem na provincia de Orense, região da Galícia em uma cidade de nome Bento.
Uma dos mais antigos registros é de João A Domingos Bento da Costa, filho de H Souza Carralho Patalim e Antonia Rohan de Lisboa em 1717.

RAMO FAMILIAR
Em família os Bento são brancos-morenos com cabelos castanhos escuros e ondulados. Compleição e estatura média-alta. Vivem dos Montes, região de Acobaça PT. (possível ramo em Cós, mesma região ) Imigraram por volta dos anos 1965.


BRITO
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Sobrenome patronímico português do latim Brittus. É muito provável que os Britos venham de D. Sueiro de Brito (ou tendo origem em suas terras), mencionado pelo conde D. Pedro, seu solar é a Ribeira de Brito entre o rio Ave e a Portela de Leitões. Também pode tomar a forma de Brites. Provável origem no sentido de pedra e de bretões, como rochas e como povo. Também pode tomar a forma de Brites.

RAMO FAMILIAR
Na familia é oriundo de Minas Gerais, região de Salinas com relações de parentesco com renomados produtores de aguardente da região.


CARTOLANO
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A provável interpretação do sobrenome vem de um toponímico originário do Feudo de Cartolano. (Vigliatore e Cartolano). A região mencionada de Cartolano está na zona Marevitano/ Cartolano), Província de Catanzaro, Calábria, Itália. Referências geográficas: Falerna Marina, Monteforte Cilento. O provável primeiro significado do nome, tem sua origem no ofício de Notário, sendo a derivação de cartolaro ou cartularius em latim.


 
CIRCUNCISÃO
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Relacionado ao lado materno de P.H. Bento Amodeo, significa corte em círculo do prepúcio.

Em verificação pois, do modo como foi relatado, não é encontrado como nome de origem italiana mais ainda pela grafia. Muito provavelmente foi transformado a partir de um som próximo. A julgar o nome como correto é inevitável não se pensar na origem de algum grupo com antecedentes hebráicos, já que o uso dessa prática é uma tradição desse povo.


 
CONUS
índice
Possíveis variantes com mesmas origens: Coonos, Coni, Cony, Conny. Ainda pode-se considerar: Conellier, Conelier, Conon, Conet, Conne, Connie, Conney, Conez, Conens, Connot, Counot, Conard, Connard, Contier, Cosnard, Cosnier, Coniac, Connac, Conneau, Connelly, Conneault, Connault, Conway.

Duas interpretações são marcantes. A primeira possui melhores referências ainda que a segunda, devido à sonoridade, possa parecer bastante plausível em alguns idiomas. É muito provável que a partir da primeira hipótese, e o nome emigrado para regiões com idiomas fortemente influenciados pelo latim, tenha ocorrido uma aproximação fonética, uma espécie de sincretismo sonoro.

A primeira interpretação coloca Conus, e muitas das variantes acima, como oriundo de Conway (Con, Hound + Way) com grafia inglesa e origem na Inglaterra e (ou) Irlanda. Aqueles que defendem a origem irlandesa, aponta para uma origem gálica mais remota e depois grafada como: MacConnmhaigh, ou MacConnbhuidhe ou O ' Connmhaigh, esses nomes transformam-se anglicizados em Conway para finalmente originar Conus ou outras variantes. De um modo ou outro significa "perseguir um caminho", "percorrer uma via", "perseguir a principal vitória" e como conseqüência "Líder vitorioso", indica-se ainda "seguir as curvas do rio". A título de exemplo dessas transformações do nome indica-se um Conway, beato e mártir inglês que adotou Conus ao entrar na Ordem dos Beneditinos em Lucania, sul da Itália. O sobrenome encontra-se mencionado ao menos desde meados do século XV na vila de Rue em Saulgy (Siviriez), Suíça, Cantão de Fribourg. Destaca-se uma das referências: Dictionary of Patron Saints' Names  de Thomas W. Sheehan, 2001.

A segunda hipótese, onde pode ter corrido um sincretismo fonético e quem sabe até mesmo simbólico, interpreta Conus como um registro latinizado da forma cônica. Tratando-se de sobrenomes tem o sentido de "coníferas", árvore com a copa em forma de cone, a exemplo "Pinheiro" encontrado em nosso idioma. Neste caso será de origem toponímica ou de um clã habitante das regiões de florestas coníferas. Aproximar a sonoridade de Conway para Conus é um pequeno passo. Simbolicamente, somente uma hipótese, é possível interpretar o cone como uma seta que aponta um caminho a ser percorrido.

A família Conus é tipica de Fribourg, Suiça ao menos desde o século XV. O sobrenome pode ser encontrado em muitas outras regiões notadamente Grã-Bretanha, França e Irlanda.

RAMO FAMILIAR
Ver considerações e resumo histórico da imigração dos suíços e alemães em Gobet

O casal ancestral François Gobet (n. 1817 Progens, Fribourg, CH) e Jacinthe Conus imigraram ao Brasil em 1854. São citados em site genealógico suiço. Vieram inicialmente para Piracicaba na Fazenda Ibicaba (Limeira) em ineficaz regime de parceria instituído pelo Senador Nicolau Vergueiro à época de D.Pedro II.

 


CORREIA
índice

Pode também ser encontrado como Corrêa. Costuma ser classificado como toponímico pois indica "um lugar onde há muitas corriolas, corrijolas e correias (espécies de plantas)", semelhantes em seus filamentos às correias ou tiras de couro. Em um documento latim do século XIII figura como alcunha de " Dominicus Menendi, clericus, dictus Corrigia". No Brasão dos Correias há 6 correias, originadas, é claro, do nome. A família Correia de Portugal procede de Paulo Ramiro, rico homem que passou ao reino com o Conde D. Henrique.


 
COSTA
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Sobrenome português toponímico. Provém do latim Costa (costela), mas aplicado metaforicamente na orografia. A origem do nome de família Costa é muito antiga em Portugal. Veio para o Brasil e diversificou-se. Teve seu solar na Quinta da Costa, comarca de Guimarães, com torre e casa forte.

 


 
DI MARCO
índice

Difundido por toda a Itália, deriva do nome latino Marcius, Marcia, referente à Marte e ao simbolismo guerreiro que ele encerra. Além desse sentido mais aceito poderá significar também um marco territorial, um limite de fornteira. Com a partícula "Di" e assemelhadas é o filho, ou descendente de Marcos. Poderá estar associado à São Marcos, nesse caso o "Di" poderá representar o discípulo deste apóstolo.
Um dos registros mais antigos como sobrenome está em Messina, Itália

Variantes: Di Marco, Di Marchi. Outras possibilidades são: De Marco, Marco, Marcko, Di Marco, Marcoz, De Marchi, Di Marco, Di Marko, DeMarco.

 


DIAS
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Do latim Didaci. Trata-se do patronímico de Diogo ou Diego, por isso podem ser inúmeras as famílias que o adotaram por apelido, sem existirem os menores laços de consangüinidade.
Em documento do século XIV encontra-se Diez, nome recebido por Pedro Fidalgo que conquistou valentemente o Castelo de Fiscar, matando dez mouros. O brasão é em campo azul com estrela de dez raios em ouro.
Alguns Dias usam por armas aquelas que, ao que se supõe, foram concedidas a um Domingos Dias.

 


 
FERREIRA
índice

Nome de raízes caracteristicamente toponímicas, teve a sua origem, segundo alguns autores, na designação da vila de Ferrera, em Castela, hoje Herrera de Rupisverga, havendo outros que a situam numa das várias vilas portuguesas com o mesmo nome. Origem do nome de lugares que encontra-se ferro. Há um registro de um fidalgo vindo a Portugal junto com a Rainha Tareja chamado Rui Pires e que adotou o nome de Ferreira por ser senhor das terras Ferreira de Ave. Outro registro coloca o fundador desta família ,D. Fernando Álvares Ferreira,senhor do paço de Ferreira,na freguesia de S. João de Eiris,comarca de Aguiar de Sousa,rico-homem de D. Sancho I.


 
GALLUCCI
índice

Principais variantes: Galluzzi, Galluccio, Galucci, Gallucci, Galluccio, Galluzzo, Galucci.

Com suas variantes, são todas formas diminutivas, seja de filiação ou de forma carinhosa. Provém de Gallo, Gallus em latim. Ainda que se refira à figura de um galo, certamente está relacionado à Gália.
Possui significado de vigiar, liderar, saudar a luz do sol, consciência vigilante, voz forte, como um galo a anunciar a vigilância nas primeiras horas do amanhecer. Pela origem latina encontra-se disseminado em muitos países, notadamente Itália, Espanha, Grécia e França. Possui muitas variantes como: Jal, Gall, Gal, Gallen, Gawel. Era comum na Escócia, Irlanda e Inglaterra empregar Gall, por influência céltica, aos estrangeiros. Na Itália tem maior concentração no centro-sul e sul. Afora nomes hereditários ou de características pessoais, uma possibilidade é ser um toponímico pois algumas localidades contém esse nome. Uma região provável está ao sul de Firenze, Galluzzo ou Galluccio, onde encontra-se uma importante abadia cisterciense, Certosa del Galluzzo, do ano 1341. Essa região vê-se citada por Dante na Divina Comédia (XVI): «Oh quando fora meglio esser vicine quelle genti ch’io dico, ed al Galluzzo ed a Trespiano aver vostro confine». Outra localidade significativa é Gallo Matese.

 


 

GERTRUDES
índice
Provável patronímico. Nome de uso feminino de origem germânica que significa guerreira ou adorável guerreira ou ainda aquela que ama a lança [de guerra], a feiticeira da lança ou ainda força da lança.

 


 
GIL
índice

Patronímico de Egídio ou de Gil, pode também ser a abreviatura de Gonçalves. Deste modo, trata-se de um nome que pode ser de muitas famílias sem inter-relação. A um Mestre Gil, talvez físico (médico?) dos reis D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I, e que lhe foram dadas armas.
Alguns genealogistas afirmam que a origem, na Espanha, provém de Miguel Gil da Alemanha, que chegou àquele país com seus dois filhos para lutar ao lado de D. Pelayo contra os mouros.
Outros estudiosos apontam ser originário de um cavaleiro, Alono Gil, descendente em linha bastarda, e posteriormente reconhecida, do "Rey D. Alonso de León".
Qualquer interpretação indica a origem nobre desse patronímico e por sua importância e numerosos descendentes difundiu-se muito pela Península Ibérica dando origem à diversos ramos familiares com o mesmo sobrenome.

 


GOBET
índice
São muitas as possibilidades de variantes com mesma origem: Gobete, Gubo, Gubbicco, Gobel, Goblet, Gobi, Gobetta, Gobett, Gobet dit des Antoz, Gobbet, Gobbet dit Grand, Gobet dit Gaudy, Goisbert, Gaubert, Goubert, Gobert, du Gobert,  D'Gobert ( [das] Gobert, Dagobert), Gobat, Gobban etc. Ainda se encontra: Jalbert, Joubert, Jobert, Jubert, Jalabert, Joyberd, Jaubert, Joubert,  Joberti

Existem outras variações de origem essencialmente italiana: Gobbeti, Gobbeto, Gobbato, Gobet e Gobbin. Não sendo o caso para este ramo familiar estudado. Essas derivações apontam a origem do nome em Gobbi, sobrenome típico italiano proveniente de uma característica física "gobba ou gòbbo", com sentido de encurvado, ou as corcovas de um camelo.

Gobet, no ramo em foco, tem primordiais origens teutônicas e posteriormente presente no idioma anglo-saxão antes mesmo do séc. VII: God (got, gott, good) + Bald (berht, bert, bright), denota, com variações de significados semelhantes: Brilhante como o sol ou brilhante como o dia, Iniciado+brilhante; Princípio de Deus; Deus+Logo - no sentido de brilho muito próximo, de imediato, sem mediação representando Deus está presente aqui; clarão ou Início de Deus; Deus contundente, Deus famoso ou fama (difusão) de Deus, Deus célebre.
Após o nome habitar a Grã-Bretanha dirigiu-se a algumas regiões européias incluindo-se Suíça, ao menos desde o século XIV, constituindo uma única linhagem em Fribourg.

Alguns indicam os Gobet franceses como uma distinta linhagem sem relação com os suíços. Apontam para o francês antigo gobe = vaniteux, com o sentido de garboso. Entretanto assinalam o mesmo percurso nas origens do apelido. Por outros estudiosos, ou em um contexto medieval, pode ser interpretado como glorioso, "buscar a glória" [de (em) Deus]. Afinal o que se podia buscar de maior glória, à essa época, era um espírito impregnado das bençãos divinas, do brilho de Deus. Esta variação francesa pode ainda relacionar-se à busca da valentia, da fama, ao ser radiante como aqueles que o faziam nos torneios e justas, ao ser "garboso" como pessoa brilhante e respeitada, ou possuidor de brilhante armadura, sinal de boa posição. Descrita a interpretação francesa verifica-se não se distanciar das suíças. Não se encontra material suficiente que impeça uma conotação onde os ramos paralelos, suíço e francês, possuam a mesma origem em uma linhagem com primários ancestrais anglo-germânicos.

Gobet deriva Goblet. Denota um recipiente, vaso, frasco, ou cálice. Goblet, Goble ou Gobel, como em René Goblet, primeiro-ministro francês (n. 26/11/1828, Aire-sur-la-Lys). Goblet em inglês tem o mesmo sentido de cálice. Gobele em Portugal empregado como copo alto de captação e precipitação. Apenas por curiosidade, desta variação, existem lendas nos cantões suíços relacionadas aos simbolismos do cálice.

O termo teutônico God / Gott ou Goth relaciona-se à denominação genérica dos godos e origina gótico, como etnia com produção técnico-artística excepcional na Idade Méda. Primeira expressão cultural vultuosa realmente européia ocidental.

Alguns dos registros mais antigos do nome de família estão na Inglaterra, encontrado no feudo em Hampshire, entre os Lords of the Manor; Godbryt registrado na cidade de Exeter (King Canute 1016 - 1035; William Godebrich em Essex 1262 e Gilbert Godebrith de Suffolk no ano 1327; encontram-se ainda Johanneta Gobetta em 1428, Peter Gobi em 1445, Johann Gobet em 1623.
Na Suiça em 1394 e 1498, e na França cerca de 1600. Há registros históricos de Fribourg que apontam um forte relacionamento, e influência, de diversos membros da família Gobet com Comendadorias da Ordem de Malta (Ordem dos Hospitalários).
Segundo um genealogista suíço renomado, Diesbach, todas as famílias com sobrenome Gobet, oriundos de sua Confederação, têm origem no Cantão de Fribourg (burgo livre, franqueado, dos francos). Os primeiros registros verificados em Fribourg (CH) é o de Henslinus Gobel em 1394 e Petrus et Hanso Gobet em 1428

CONTEXTO EMIGRATÓRIO
Muitas famílias de Fribourg (CH) imigraram ao Brasil a partir de 1819-20 por solicitação de D. João VI. Dada a parca população do local de origem pode-se pensar na probabilidade de parentes da família Gobet entre os que imigraram. A paróquia na qual se fixaram, recebeu o nome de São João Batista de Nova Friburgo, fundação em 1820. Em 1824, à época de D. Pedro I, imigravam a essa vila muitas famílias de origem alemã.

Após uma tentativa frustrada ao sul da Bahia, essa foi a primeira imigração planejada para o Brasil, com suíços e alemães (Nova Friburgo). Seguiu-se uma segunda onda imigratória, também com povos de mesma origem. Vieram inicialmente para a região sul do país e posteriormente outra onda seguiu para o interior de São Paulo especialmente entre 1849 e 1859 através de contrato de trabalho com um ineficiente sistema de parceria feito pelo Sen. Nicolau Vergueiro que chegou a provocar várias insatisfações e levantes com repercussão nos países de origem. Os imigrantes deram enorme contribuição ao desenvolvimento da região e do país, transformando-o de fato.

O contexto da emigração suíça e germânica pode ser assim sintetizado:
A situação de muitas regiões da Europa no século XIX  era desalentadora. Guerras constantes: napoleônicas e locais; impacto crescente da primeira fase da Revolução Industrial; impacto do embargo continental napoleônico (1815-16), desemprego, condições sub-humanas, explosão demográfica (incremento de ~100% entre 1750/1850), fome; época com invernos extremamente rigorosos, conhecida como Pequena Idade do Gelo (com início a partir do séc. XIV), nas adversidades geradas pelo clima inclui-se conseqüências agravantes com as erupções do Vesuvio (séc. XVII) e principalmente do "ano sem verão" (1815/17) provocado pela erupção do vulcão Tambora (Indonésia), o céu da Europa sob esses cataclismos foi inclusive registrado pelo pintor Turner. Os povos suíços e germânicos estavam nessa situação, e se tornaram candidatos à emigração ao Brasil que, por sua vez, buscava alternativas aos escravos e a uma "europeização" das terras imperiais brasileiras. Normalmente os imigrantes utilizavam o porto da Holanda ou portos da Itália, especialmente Genova. Alguns alemães, e também teuto-suíços, imigraram para formarem uma legião no exército brasileiro à época de D. João VI e posteriormente, após a independência, muitos vieram ocultos sob a denominação de colonos para colaborar na defesa das fronteiras do sul do Brasil.

RAMO FAMILIAR E CONSIDERAÇÕES
Com quase absoluta certeza, pode-se dizer que todos os Gobet do Brasil, ao menos os habitantes do Estado de São Paulo, pertencem a uma mesma linhagem, com mesmo tronco imigratório e distribuídos em ramos paralelos. As estatísticas à época das imigrações são muitas vezes contraditórias, entretanto corroboram para a hipótese acima. Estimativas para meados do século XIX, baseadas no historiador alemão Handelmann e em um jornal germânico de mesma época, prevê um número reduzido de famílias, cerca de 200 a 250, de origem alemã e suíça assentadas neste estado.

O casal ancestral François Gobet (n. 1817 Progens, Fribourg, CH) e Jacinthe Conus emigraram ao Brasil em 1854. São citados em site de genealogia suíço. Vieram inicialmente para Piracicaba na Fazenda Ibicaba (próximo à Limeira) no reinado de D.Pedro II.

Sabe-se pouco sobre certas peculiaridades como hábitos privados ou a cultura familiar de ancestrais suíços já tão distantes (150 anos). Pela história do contexto, alguns registros de imigrantes, histórias de algumas colônias e cidades e pelos relatos familiares sobre os antepassados suíços é possível formarmos alguma idéia sobre esses pioneiros. Saber e apreciar o trabalho, a organização, o engenho e a arte, a disciplina e a determinação, o apreço pelos detalhes, a reflexão, os hábitos gastronômicos típicos e, ao mesmo tempo, a adaptabilidade diante das adversidades sem que isso signifique submissão cega ou conformismo (o que demonstram as constantes lutas pela melhoria de vida, movimentos reivindicatórios e mesmo revoltas organizadas por grupos de imigrantes ao Brasil), são algumas das virtudes presentes nesse povo.

As histórias de família apontam a origem da ascendência do ramo suíço nos franco-suíços (Gobet) e nos teuto-suíços (Hissnauer). Este último nome não deixa dúvida de sua origem germânica. Quanto aos Gobet, a emigração a partir de Freiburg, a sonoridade do sobrenome, algumas grafias dos prenomes e até mesmo algumas apreciações gastronômicas ainda presentes no ramo familiar estudado, colaboram para a confirmação suíça-francesa desses imigrantes.

A Suíça sempre foi uma região multiétnica, multicultural e multilingüe e essencialmente assentada na cultura do campo ainda que com cidades, indústria e serviços importantes internacionalmente.  Observando alguns aspectos históricos pode-se considerar que os suíços, de ontem e hoje, compreendem outros idiomas além do seu próprio e comungam comportamentos dos povos que originaram cada Cantão. Cabe ressaltar que respeitando a pluralidade de sua formação, a Suíça, há tempos demonstra sua própria identidade confirmada pelo pioneirismo da Confederação Helvetia datada do séc. XIII. Só há sentido na divisão política em confederação neste território tendo-se a visão de unidade e simultaneamente o respeito às distinções culturais e idiomas ali presentes, distinções essas formadas pelas influências dos respectivos povos, neste caso franceses e germânicos.

Referência suíça com citação do Ramo Familiar
http://www.diesbach.com/sghcf/g/gobet.html
Referência francesa
http://www.geocities.com/crisgobet/
Fazenda Ibicaba
http://www.fazendaibicaba.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda_Ibicaba
www.fazendaspaulistas.com.br/nucleos/limeira/ibicaba/index.htm
http://www.abphe.org.br/congresso1999/Textos/ANDRE_7.pdf
Imigração ao Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Friburgo
D. João VI - Família Imperial Brasileira
D.Pedro I e D. Pedro II

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Imperial_Brasileira
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil
Cronologia historica do Brasil
http://www2.camara.gov.br/conheca/historia/colonia.html

Textos sobre a imigração suíça
http://64.233.169.104/search?q=cache:eJkX_rYnd74J:www.fflch.usp.br/dh/neho/arquivos/dietrich_imigracao_suica.pdf+imigra%C3%A7%C3%A3o+sui%C3%A7a&hl=en&ct=clnk&cd=4
http://www.helvetia.org.br/his_antecedentes.htm
http://www.swissinfo.ch/por/swissinfo.html?siteSect=105&sid=7320526
 

Sobre a Suíça
http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a
http://en.wikipedia.org/wiki/Switzerland
http://www.swissinfo.org/spa/swissinfo.html?siteSect=881&sid=4177462
Napoleão. Guerras Napoleônicas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_Napole%C3%B3nicas
Impactos da Revolução industrial
http://www.portalbrasil.eti.br/historiageral_revolucaoindustrial.htm

http://www.cefetsp.br/edu/eso/fausto/revolucaofrancesa.html
Pequena Idade do Gêlo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pequena_Idade_do_Gelo
swissinfo
O céu da Europa na Pequena era do Gelo / Tambora
Turner - Pintor

http://www.theartwolf.com/turner_biography_es.htm
Vulcão Tambora
http://www.guiafriburgo.com.br/guiafriburgo/cidade/historia/links-historia/hist03.htm

www.discoverybrasil.com/terra/sem_verao/terra_extremo_tambora/index.shtml
http://www.discoverybrasil.com/terra/sem_verao/index.shtml
http://www.earlham.edu/~ethribe/web/tambora.htm
 

 


Flandre
França

GUERRA
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Ainda que se encontrem sugestões sobre a origem francesa do nome, as indicações encontradas, para a presença do nome em Portugal, apontam para uma origem espanhola e medieval para este sobrenome, encontrada em Castela, importante reino cristão. Nome proveniente de alcunha, desde logo se conhecem duas famílias da nobreza que o adotaram por apelido, sendo a primeira e mais importante pertencente a um dos ramos dos Eças (varonia real por descendentes de D. Pedro I) que usa por isso as armas destes. A outra, proveniente das Astúrias, veio para Portugal em época que não se podem precisar, na pessoa de Sebastião Rodriguez de la Guerra, que viveu na Beira e aí casou com Isabel Rodrigues, portuguesa, deixando descendência na referida província, parece que especialmente radicada na vila de Linhares. (Possíveis variantes: Guerra, de Guerra, Guerro, Guerrero, Guerrera).

Escudo: De verde, uma torre de prata, assente sobre chamas que a envolvem; bordadura de ouro, carregada com a inscrição AVE MARIA GRATIA PLENA. Timbre: a torre incendiada do escudo.

RAMO FAMILIAR
Palmira do Nascimento Guerra imigrou ao Brasil com seu filho Ernesto Marques de Oliveira entre 1910/11 ao final da presidência de Nilo Peçanha logo seguido por Hermes da Fonseca. Ernesto nasceu em Lisboa em 1910. Sua mãe, Palmira (Palmyra) era de Cadafaz em Celorico da Beira, na Serra da Estrela, Portugal. (Meio caminho entre Viseu e Guarda). O pai de Ernesto, Clemente Marques de Oliveira, já havia imigrado. Durante 1912, ao menos, Clemente trabalhou na Fazenda São Joaquim / Santa Gertrudes de onde escreveu cartas carinhosas à Palmira que já se encontrava em São Paulo, SP, BR.
A união de Clemente e Palmira não prosseguiu em terras brasileiras, e ela criou seu filho Ernesto.


HENRIQUES
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Tratando-se de um patronímico (filhos de Henrique), muitas terão sido as famílias que o adotaram por apelido sem estarem ligadas por laços de consangüinidade. Há todavia uma família de Henriques que pelas suas origens, se destaca de todas as outras. É a que vem de D. Fernando Henriquez, filho bastardo de Henrique II, rei de Castela com Dona Sancha Iñiguez de Cárcamo e nascido em 1365.
Do seu casamento com D. Leonor Sarmiento teve outro D. Fernando Henriques, que veio para Portugal e aqui foi tratado como parente pelos reis D. João I e D. Duarte, dando-lhe este último o senhorio das Alcáçovas e do reguengo do mesmo nome, com a geração que prosseguiu no uso deste patronímico. A chefia desta família está na Casa dos Condes das Alcáçovas (Henriques de Lancastre). De outro filho natural de Henrique II, rei de Castela, descende o ramo dos Henriquez ditos de Sevilha, com ramificações em Portugal e na Madeira.
Na Madeira, um outro ramo de Henriques parece descender de um enigmático cavaleiro polaco Henrique Alemão (supostamente o rei Ladislau [ver Amodeo] Jagiello II da Polónia, desaparecido na batalha de Varna), de cuja única filha Bárbara Henriques, a descendência usou o apelido. Leopold Kielanowski, historiador polaco, escreveu um livro em que aventa a hipótese de Henrique Alemão ser o próprio rei desaparecido, versão polaca do rei D.Sebastião de Portugal. O livro, intitulado "A Odisseia de Ladislau o Varnense", editado na Ilha da Madeira, apresenta este lendário cavaleiro como uma figura de mistério que tem feito e continuará a fazer correr muita tinta. Seja ele quem for, o certo é que está também na origem do apelido Henriques.
No nobiliário dos França Dória está patente a origem da família Gomes Henriques, que provém de Manuel Afonso, filho do cavaleiro Pedro Fernandes,o grande e de Isabel Afonso, esta filha de outra Isabel Afonso, por seu turno filha de Barbara Henriques, esta a única filha sobrevivente do cavaleiro Henrique Alemão e de Guiomar Gomes Henriques, filha de D. Pedro de Noronha Henriques e de D. Joana Gomes do Galdo. Os Gomes Henriques representam assim dois troncos de Henriques da Madeira: os Henriques Alemães e os Henriques de Noronha.
Outra família de Henriques, que nada tem a ver com aqueles, provém de um marinheiro de origem dinamarquesa e chamado Eriksen, que se estabeleceu em Portugal nos princípios do séc. XVII, traduzindo aquele seu nome para Henriques e transmitindo-o à descendência, que pode justificar alguns traços nórdicos, como cor de cabelo, a alguns indivíduos de gerações posteriores.
Uma outra família Henriques, embora com menor peso histórico e político, é a dos Henriques do Bombarral, da qual descendem os Gorjão Henriques (Gorjão Henriques da Cunha Coimbra Botado e Serra). O primeiro deste ramo, Luis Henriques, foi monteiro-mor de D. João I e um dos 20 a cavalo que esteve com o Mestre de Avis no cerco de Lisboa, como vem documentado nas crônicas da época e na sua lápide tumular. Eram morgados no Bombarral e a sua casa foi doada a Luís Henriques em 1422 por D. João I, que lhe atribuiu todos os bens de Pedro Esteves, que se havia passado para Castela na crise dinástica, ainda que tenha casado com uma filha deste, D. Inês Martins. É hoje o edifício da Câmara Municipal do Bombarral.

 


HISSNAUER
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Possíveis variantes com origens comuns: Hissnáuer, Hißnauer, Hißnaür, Hessenauer, Hesnauer, Risnauer, Resnauer, Misnauer (por erro de registro no ramo familiar), e Hiss. Ainda: Heis, Hiess, Heiss, Hise, Hesse, Heisman, Hiezmann, Hiseman, Hitzmann entre outras.

ETIMOLOGIA
1.Hiss (Hess / Hissen) = elevar (alto, elevado). Com suas variações e derivações, são termos encontrados muito remotamente na formação dos idiomas teutônicos. Este especificamente parece ter origem austro-germânica (Ger + Mani). Aparecem registrados em textos medievais do século XIV (Oxford English Dictionary). Significam: içar (mais empregado em navegação como o içar das velas), hastear (sentido de hasteamento de bandeiras e estandartes), elevar, alçar, suspenso, alto. Encontram-se alguns termos em inglês que possuem a mesma origem, como to hoist ou a expressão Hilander (proveniente das terras altas). Alguns autores apontam também para a derivação de hiss como sendo "sustenido", no sentido musical, um som um pouco mais alto, um silvo.
Mesmo a descrição acima sendo correta há outra possibilidade para o caso de nomes e apelidos. Trata-se de uma interpretação recorrente e apontada por muitos como certa. Indica o nome Hiss como diminutivo de São Mateus (Mathius, Matthew), nome de uso intenso nos povos teutos. Tornou-se a designação dos Catos a partir da cristianização ampliada por influência dos cruzados que retornavam da Terra Santa (séc. XI e XII). Conta-se que o martírio de S. Mateus está impregnado de simbolismo gnóstico presente de muitos modos na região. Isso teria a um tempo facilitado a cristianização pelo processo de sincretismo e, por outro, formado um cenário cultural facilitador no surgimento dos movimentos protestantes a partir da Alemanha.
Vale acrescentar, por similaridade, que os celtas (Kelt) denominavam suas principais aldeias e fortificações como "Altos".
Hess ou Hiss, por costumes e vestuário desses povos, pode assumir o significado de homem com capuz ou aquele que utiliza uma manta sobre um capacete (em inglês: hood, como em Robin Hood).
2.Aue(Awe,Au) = terra agradável farta em água, junto à cursos d'água. Campos ou pastos férteis, montes, planaltos, campina com vegetação abundante. Vale fértil. Tais como são as terras do ducado de Hesse  na Alemanha ou de Hyssen, na Suécia, a semelhança dos nomes com HISS não é arbitrária mas sim relacionadas. Muitos idiomas tem o termo água oriundos do teutônico AU: Eau - Francês, Water - Inglês, Wasser - Alemão.
3.-Er = indica proveniência. Seja de uma região, clã ou tribo, ou a ocupação e ofício.

Unidos em "Hissen+aue" ou "Hiss+(n)+aue" denota campos altos, regiões de abundancia em montes, vales férteis em terras altas.

ETNIA E GEOGRAFIA
O sobrenome Hissnauer deve suas raízes a Hesse (Alemanha) e região. Com suas variantes significa Hesseno, Hisseniano, Hessiano, proveniente de Hesse.

Sabe-se ser difícil traçar a diversidade cultural e lingüística derivada dos povos teutônicos que ocuparam a região da atual Alemanha e vizinhos. Até mesmo os nomes genéricos como teutônicos, germanos ou alemães podem gerar complexidade para a compreensão mais correta. Dada a finalidade desta página basta uma síntese.
Um dos ramos visigodos, indo-europeus unidos aos povos locais da Europa central e do norte, habitam as terras frias ao norte da Europa Central, incluso a atual Holanda, Bélgica e Suécia, originando entre outros os batavos, escandinavos, dinamarqueses, normandos e demais subgrupos de tribos germânicas. Destaca-se um povo para o propósito deste estudo: os Chatti ou Catti, denominação empregada pelos romanos que alguns estudiosos dizem ser um clã originado da confluência principal entre Teutos e Celtas. Em um período de muita movimentação das tribos, entre elas os Catos, ora buscando melhores condições de sobrevivência ora pressionados por batalhas, ora para impedir invasões como a dos romanos, dirigiram-se ao sul. Atingiram o território da atual Áustria. Enfrentaram, com outras tribos, o  Império de Roma e contribuíram decisivamente para delimitar a expansão romana ao longo do Danúbio e do Reno (Limes). Os Catos deram origem ao povo de Hesse e vieram a ser conhecidos como Hessenos, povo de Hesse ou, às vezes, do Clã Hiss e estão relacionados à origem mais remota dos antepassados. Ver também Floresta Hercinia e Floresta Negra pois os hessenos habitavam e se movimentavam muito bem por essas florestas.

Os nomes como alcunha, originados em HISS, foram empregados como identificação desde a antiguidade e adotado como sobrenome desde a Idade Média.

OUTRAS OBSERVAÇÔES
1. Há uma proximidade gráfica e fonética entre: Hissnauer, Hissenauer, Hiesenhaber, Hessenauer. Para corroborar há páginas web relacionando genealogicamente esses sobrenomes e que estão localizados na mesma região geográfica, Rhein, Hessen-Nassau. Dessa mesma localidade encontram-se imigrantes para os EUA nascidos ao final do séc. XVIII e declarados católicos. Devido à época em questão deve-se relacionar essa região ao Reino da Prússia, remotamente constituído e defendido pelos Cavaleiros Teutônicos.
2. Na região de HESSE próxima à Rheinland-Pfalz é onde, hoje em dia, concentram-se as famílias Hissnauer e Hessenauer da Alemanha. O sobrenome parece ser raro na própria região de origem. Talvez, hoje, existam mais Hissnauer no Brasil que em outra parte do mundo!. Em sites genealógicos a maior presença está entre mulheres o que dificulta a localização da descendência, pois o sobrenome desaparece. Pode ser que a descendência feminina tenha sido maior mas, muito provavelmente a partir de determinada época os homens com esse sobrenome morreram jovens, sem filhos, fornecendo indícios de algum tipo de serviço militar, destacando-se aqueles que foram para os Estados Unidos ao final do século XVIII (Filadelfia).
3. Em geral parece que a família não é muito numerosa; são poucas as informações encontradas. Na lista telefônica existem 78 assinantes na Alemanha (pressupondo serem de um número bem menor de famílias)  e um único assinante na Suiça, em Vaud, Lausane; isso em 2004 e não se pode dizer desde quando estão ali instalados.
4. As informações encontradas sempre apontam as famílias como sendo católicas e curiosamente, como no ramo familiar, os prenomes são cristãos (ou hebraicos) normalmente do Velho Testamento, muito repetidos de geração em geração. Corroboram com a história da cristianização da região, pois era um costumo utilizado pelos cavaleiros cruzados retornados de suas batalhas na Terra Santa adotarem ou batizarem seus descendentes com esses nomes, favorecendo primariamente um sincretismo da história de S.Mateus com idéias religiosas gnósticas do território. Acrescenta-se que na região de Hesse uma parcela significativa da população manteve-se católica e unida na contra-reforma.
5.Há uma personalidade do séc. XVIII / XIX que, ao menos por homenagem, vale ser destacada. Possui sobrenome com as mesmas origens etimológicas e geográficas. Trata-se de Hermann Hesse. Influente pensador e importante literato ganhador de Premio Nobel. Possuía estreita paixão religiosa com o misticismo de um cristianismo primitivo e religiões orientais, notadamente da Índia além de fortes relações com as idéias junguianas. Em seu romance Demian adota, curiosamente, como pseudônimo o nome do protagonista Emil Sinclar.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Demian,http://www.webboom.pt/autordestaque.asp?ent_id=1115552&area=01 ,http://www.hermann-hesse.de/eng/ ).
6.Há, ainda, alguns indícios do sobrenome Hissnauer (Hissnáuer ou Hißnauer) e Eisenhower terem uma mesma origem conforme sugerido por uma pesquisadora americana que me informou por contatos via email. Eisenhauers - aqueles que dominam a arte dos ferreiros e fazem uma espada especial, possível derivação de Heissenhower. A região de Hesse sempre foi notável por suas minas de ferro. Segue trecho dos emails recebidos de Christina H.:

Hello,
I found the name HISSNAUER in Germany in the area around Bingen
on the Rhine. I *suspect* the name Eisenhower as in our U.S. President might have had this origin. This family was Catholic. This is all I know. Best wishes,
Christina
USA

6. Após exaustivas buscas, inclusive na web, não se encontrou qualquer referência ao nome de família Hissnauer em sites genealógicos e históricos Suíços. Não se encontrou referências desse sobrenome ser de origem ou possuir presença significativa na Suíça.
7. Os hessenos eram famosos por sua capacidade de luta e foram muitas vezes contratados para guerrear. Batalharam com Napoleão na guerra prussiana e com a Grã-Bretanha na Batalha de Trenton, episódio da guerra de independência americana. Deixaram nesse território alguns descendentes e traços culturais.
Há informações de Hissnauer presentes na Batalha de Trenton, em um memorial militar de Harisburg e inclusive uma carta de um militar Hissnauer, com algum posto de oficial, proveniente da Batalha de Trenton. Em pesquisa para verificar de que lado lutavam.
Até mesmo no Brasil, ocultos como colonos, foram contratados a partir de 1823 para garantirem a independência brasileira e as fronteiras do sul do país

Ver resumo histórico do contexto imigratório dos suíços e alemães em Gobet

RAMO FAMILIAR
Pode-se afirmar com grande possibilidade de acerto que todos os Hissnauer do Brasil pertencem a uma mesma linhagem, ao menos os habitantes do Estado de São Paulo. Têm origem em um mesmo tronco imigratório que com sua descendência difundiu ramos paralelos. As estatísticas do século XIX são muitas vezes contraditórias, entretanto corroboram para a hipótese acima. Se para todo o território brasileiro calcula-se em mais de 12.000 imigrantes alemães e suíços em todo o período imigratório, estimativas fundamentadas no historiador alemão Handelmann e em um jornal germânico de mesma época, prevê um número reduzido de famílias, cerca de 200 a 250, com essa origem assentadas neste estado; principalmente na região de Piracicaba, Rio Claro, Campinas e demais cidades próximas.

Os relatos familiares dizem que os antepassados vieram da Suíça-alemã. Um ramo germânico emigrou à Suíça e no século XIX dirigiram-se ao Brasil. As datas mais prováveis para a imigração dos Hissnauers são 1854 com os suíços Gobet e Conus à época do Imperador D.Pedro II ou, pelos relatos, indícios e registros encontrados em Piracicaba e Rio Claro, e em especial pelas considerações de C. Serafim, devem ter imigrado com outros teuto-suiços, entre eles os Schimitt, em 1857 para a mesma região do interior do estado de São Paulo (Piracicaba/Limeira).
Sabe-se da existência de parentes no interior do estado de S.Paulo BR, principalmente em Piracicaba e Rio Claro. Há indicações de parentes nos municípios de Limeira, Torrinha, São Carlos e Santos, nessa cidade o contato também possuía o nome de Adão Hissnauer.

Pelo atual estudo os primeiros imigrantes, em meados do séc. XIX, foram Adam Hissnauer casado com Anna Ort.

Imigração Alemã / Suiça-alemã
Catos / Chatti

http://pt.wikipedia.org/wiki/Catos
http://en.wikipedia.org/wiki/Catti

http://en.wikipedia.org/wiki/Chatti
http://tiosam.com/?q=Catos

Hesse / Hessenos

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hessen

http://www.answers.com/topic/hesse
http://encyclopedia.jrank.org/CHR_CLI/CHURCH_HISTORY.html
http://encyclopedia.jrank.org/es/HEG_HIG/HESSE_lat_Hessia_Ger_Hessen_.html

Rio Reno
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Reno
Reno Palatinado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Palatinado_do_Reno
Prússia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Pr%C3%BAssia
Carta de Hissnauer em Trenton
http://www.genealogybank.com/gbnk/list.html?p_topdoc=1&p_multi=GBNEWS&p_perpage=5
Trenton
http://www.americanrevolution.org/hessindex.html

S. Mateus
http://www.newadvent.org/cathen/10056b.htm

 


HISS

HESS

LAMANNA
índice
Muito típico do sul da Itália e, em especial, de Napoli. Duas vertentes são importantes e não necessariamente excludentes. Na primeira Lamanna, La Manna, La Mana, La Magna, significa características de grandeza, como homem grande, homem alto, mãos grandes. A outra, muito aceita, diz das variáveis de Alamagna, arimanno, alemanni dos grupos tribais Germânicos.

 


LOUREIRO
índice
Nome de raízes toponímicas, deriva da designação da Quinta do Loureiro, na freguesia de Santa Maria de Silgueiros (ou Sirgueiros), Viseu.
Foi adotado por sobrenome por uma família que pode remontar aos inícios do séc. XIV. Na segunda metade deste século viveu João Anes de Loureiro, fidalgo que serviu nas Casas dos Reis D. Pedro I, D. Fernando e D. João I, que foi padroeiro da igreja matriz de Silgueiros, o que demonstra a sua ligação com o local que dera origem ao seu apelido. Foi casado com Catarina de Figueiredo, com geração que continuou o uso do nome. As armas principais dos Loureiros são as dos Figueiredos, o que parece indicar que as não possuíram antes do casamento.

 


LUZ
índice
Lucius ou Lucia, na forma latinizada utilizada pelos romanos significava aquele que veio à luz, ou que nasceu ao romper do dia. Pode haver uma correspondência de significados em outros idiomas, como ao alemão Dagobert. ou Hemerinus, referente à Hermes, no caso o sol diurno.

Possíveis variantes: Lucero, Lucio, Luz, de Luz, da Luz, Luzio.


MACHADO
índice
Existem registros desde o século XII. Uma possibilidade é a de origem profissional, adotando-se a ferramenta "machado" como cognome, o mais provável é a adoção do machado como símbolo de guerra.
Dizem os genealogistas provirem os Machados da linhagem dos "de Riba-Douro". Concretamente sabe-se que a um Martim Pires, cavaleiro contemporâneo de D. Afonso II, foi posta a alcunha de Machado, que transmitiu, já transformada em sobrenome, a um dos seus filhos, Martim Martins, de quem provêm muito provavelmente todos os demais Machados. Segundo alguns autores, a chefia desta família veio aos Machados progenitores da Casa dos Condes da Figueira. Uma explicação interessante é a referência àqules que romperam à machado os portões de Santarém em 15/03/1147 por D. Mendo Moniz, senhor de Gandarei e descendente pela linha masculina de D. Sancho I e pela feminina do Conde Osório de Cabrera.

Variantes em outros idiomas: Macheco, Machco, Machecaut, Machecault, Macheceaut, Macheceault, Machecaud, Machecauld, Macheceaud, Macheceauld, Machecaux, Machecaulx, Machedo, Machado, Macheceaux, Macheceaulx, Machecauts, Machecauds, de Macheco, du Macheco, Machecoul. Alguns pesquisadores apontam para um registro muito antigo de uma família Machado em Borgonha).

RAMO FAMILIAR
Em família os Machado são brancos-morenos com cabelos castanhos escuros e ondulados. Compleição e estatura média-alta. Vivem há muitas gerações nos Montes, região de Acobaça, PT. (possível ramo em Cós, mesma região). Imigraram por volta dos anos 1965.

 


MARÇAL
índice
Significa "guerreiro".
Um dos primeiros registros do emprego do nome é o de São Marçal, discípulo de Cristo, e bispo, foi parente muito chegado de Santo Estevão. Segundo a tradição ele era o garoto que tinha os cinco pães de cevada e dois peixes, que Jesus Cristo fez o milagre da multiplicação dos pães e alimentou cinco mil homens no deserto.

 


 
MARQUES
 DE OLIVEIRA

índice
Pode ser interpretado isoladamente, Marques e Oliveira ou unidos em um único nome de família. Abaixo descreve-se ambas as formas, aceitando-se por pesquisas tratar-se de um sobrenome único: Marques de Oliveira:

MARQUES DE OLIVEIRA
Pode ser compreendido como um sobrenome único, uma vez que são encontrados associados desde o século XVI. Outra possibilidade é a de origem germânica (no sentido de marco, marca - aquele que defende a fronteira) chegando até Portugal via França e Espanha, onde é bem difundido. Em conjunto, Marques de Oliveira, parece indicar uma única origem e linhagem. Uma interpretação bastante verossímel é de tratar-se de um único sobrenome composto por um patronímico, Marques, filhos de Marcos ou variantes, provenientes de uma região de olival, provável Santa Maria de Oliveira.
Por carta de 24 de Abril de 1545, o Imperador Carlos V concedeu a D. António Marques de Oliveira,
 Alcaide-mor de Coimbra, Cônsul Geral em Antuérpia, as seguintes armas: Escudo cortado, sendo o primeiro de ouro, uma águia estendida de negro, armada de vermelho, e o segundo de vermelho, uma cidade com sua muralhas e torres ameadas, tudo de prata, sainte de um rio do mesmo. Timbre: a águia do escudo.
Outros Marques usam: de azul, um castelo de prata, flanqueado por duas chaves adossadas de ouro com os palhetões para baixo.
Há um pintor de renome, na região de Viseu, Portugal, com o mesmo sobrenome Marques de Oliveira. Por tratar-se do mesmo nome na mesma região há grande possibilidade de parentesco.

MARQUES
Além das possíveis origens desenvolvidas no próximo tópico, Marques de Oliveira, há uma outra explicação para o caso do sobrenome isolado que é a de ser um patronímico, pois pode ter sua origem em um nome próprio, Marcos, ou Marques era como se chamava alguém que era filho do senhor Marcos, pelo que é inteiramente possível que existam diversas famílias que o tenham adotado por apelido, sem se verificarem entre elas quaisquer laços de parentesco. Encontra-se também a forma Marquez. (Outras variantes possíveis são: Marquis, Marques, Marquise, Marquy, Marqui, Marcquis, Marquess). Alguns apontam uma origem nos francos (ou franco-celtas) ao cognome, encontrado na Normandia, Pas-de-Calais, Boulogne-sur-Mer.

Poderá ser também referentes aos discípulos de São Marcos.

OLIVEIRA
Nome de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira. A família que adotou este nome por apelido é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga D. Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro Oliveira. O nome Oliveira parece ter sido adotado também, pelos chamados cristão-novos, judeus convertidos ou refugiados, entretanto nem todos os Oliveiras, Coelhos, Marques etc são de origem judaicas.(*)
De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Em Portugal esta família tem seu primeiro registro com Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no concelho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino, I, 72).
As armas antigas dos Oliveiras, talvez de tão antigas, antecedam o nascimento das chamadas regras da armaria.

Possíveis variantes: Oliva, de Oliva, Olivas, Olivo, Olivos, Oliver, de Oliver, Oliv, Olive, Olivera, Oliveras, Olivero, Oliveros, de Oliveros, Olivrez, Oliverez, Olives, Olivar, Olivares.

Não se conhece registros familiares, até o momento, do sobrenome Marques aparecer isolado do seu complemento "de Oliveira". (Marques de Oliveira.).
Há traços genéticos em indivíduos Marques de Oliveira com pele muito clara e olhos azuis claros. Provavelmente Franco-Celtas.

RAMO FAMILIAR
O avô Ernesto Marques de Oliveira imigrou ao Brasil com sua mãe entre 1910/11 ao final da presidência de Nilo Peçanha logo seguido por Hermes da Fonseca. Ernesto nasceu em Lisboa, PT em 1910. Sua mãe, Palmira (Palmyra) era de Cadafaz em Celorico da Beira, na Serra da Estrela, Portugal. (Meio caminho entre Viseu e Guarda). Seu pai, Clemente Marques de Oliveira já havia imigrado. Durante 1912, ao menos, Clemente trabalhou na Fazenda São Joaquim / Santa Gertrudes de onde escreveu cartas carinhosas à Palmira que já se encontrava em São Paulo, SP, BR.
A união de Clemente e Palmira não prosseguiu em terras brasileiras, e ela criou seu filho Ernesto.

Fazenda São Joaquim / Santa Gertrudes
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/conteudo.asp?pag=historico_dir.html
http://www.camarasg.sp.gov.br/index.php?pg=cidade&tipo=historicocidade
Santa Gertrudes cenário de Novela da Globo

YouTube - Abertura da Novela Esperança
http://www.youtube.com/watch?v=zflUwsIAD5I
http://cienciaecultura.bvs.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252005000400003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
http://www.fazendaspaulistas.com.br/nucleos/limeira/santagertrudes/index.htm
 


D.Antonio

 

 

MORANO
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Variantes: Murano, Murani

Existe uma visível e estreita proximidade entre as variantes desses cognomes que em alguns ramos, por equívocos de grafia, pronúncia e migrações, podem ser de mesma linhagem. Entretanto, também apontam-se origens distintas:
- A primeira de origem patronímica advindo de Morando, veneziano.
- A segunda provém da Ilha Murano, Veneza. Importante pólo da fabricação de vidro. Foram situados nesse território por designação dos Doges, no século XIV, devida a importância do segredo na produção deste material. Os venezianos aprenderam essas técnicas provavelmente dos sírios. Os mestres vidreiros repassavam sua arte e ciência aos filhos e tinham status honorífico nessa maestria, igualáveis aos fidalgos. Todos da ilha envolvidos nessa tarefa podiam adotar o sobrenome Murano como distintivo de suas habilidades. Posteriormente esse conhecimento foi contrabandeado para a França e produziu algum declínio na produção vidreira dessa Ilha.
- A terceira, relacionado mais ao sul da península itálica é de origem toponímica da cidade de Morano Calabro, onde até hoje há preservada uma fortaleza murada.
- Outra possibilidade, que não exclue as demais, é que o nome representa a tez morena por semelhança, referência ou descendência de povos do oriente médio que poderiam ser sírios ou mouros.

RAMO FAMILIAR
Penso que a hipótese toponímica de Morano-Calabro seja a mais viável para o ramo familiar.
Carmela Morano, com seu esposo Luigi Amodeo, imigrou ao Brasil (São Paulo, capital) em 1926. Vieram de de Laurena di Borrello na Régio Calábria, sul da península.

Ver causas da imigração em Amodeo.

Tem-se notícias de "Morano" do mesmo ramo familiar que imigraram para Argentina de onde Giusepe Morano já visitou a família no Brasil na década de 70.

 


ORT
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São muitas as variantes possíveis influenciando sobrenomes espanhóis, franceses e portugueses: Orth, Orht, Orto, Horto, Ortiz, Huerta, Horta, Imort, Delort. Encontra-se a expressão em diversos países com idiomas afins.

Significa, principalmente, um lugar específico. Uma determinada região destacada, uma meta, o "point", o fim de um caminho ou de uma estrada. Mais especialmente o topo de um monte ou montanha. Um lugar a se chegar, um objetivo. Por analogia podia ser empregado às pontas das espadas ou lanças.

Origem visigótica, posteriormente germânica, antes do séc. V. Registros mais antigos, sem equívocos, estão no séc. XIV, um exemplo é o de Betholdus Orto, em 1315, nas cartas patentes da cidade de Wollstadt, Germânia.

Ver resumo histórico da imigração dos suíços e alemães em Gobet

RAMO FAMILIAR
Sem dúvida alguma a família tem origem nos povos teutônicos. Podem ter aportado em terras brasileiras desde 1847 (início do ineficaz sistema de parceria do Sen. Vergueiro). Entretanto o mais plausível pelos indícios e registros encontrados em Piracicaba e Rio Claro, é que devem ter imigrado em 1854 com os suíços Gobet e Conus e os Hissnauer à época do Imperador D.Pedro II.

Pela pesquisa atual os primeiros imigrantes foram Adam Hissnauer casado com Anna Ort em meados do século XIX.

 


PENTEADO
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Faz referência àquele que tem como marca pessoal seu próprio penteado.
Aparece registrado no século XVI - Andre Dias Penteado, ramo dos Vernek ou Warneck (origem germânica) que habitava Viana do Castelo.
O sobrenome chegou em Portugal, vindo da Espanha, no séc. XVII com Kaspar Warneck casado com Mariana Roiz de Magalhães.

Está em pesquisa a real existência desse sobrenome: Penteado, (quem sabe Peiteado?) no ramo familiar. (Ver em Santiago)

O sobrenome Penteado associado ao de Conceição, apareceu registrado em um documento de óbito e era mencionado insistentemente por seus netos que repetiam o que ouviam dos mais velhos, por isso é considerado neste estudo.
Os nomes dos pais de Conceição não parecem carregar este sobrenome.
Ainda não se pode identificar sua origem, se for realmente um sobrenome de família e não apenas algum erro de registro ou grafia, de um mal entendimento a partir do nome Santiago. Entretanto como no mesmo registro aparece o sobrenome Santiago, penso ser difícil que este último tenha se transformado em Penteado, seria grafar duas vezes um mesmo sobrenome sem indicação de errata, como de costume, uma corretamente (Santiago) e outro com erro (Penteado).
É possível, caso seja confirmado no ramo familiar, que tenha ficado desaparecido por uma ou duas gerações e retomado por homenagem, hábito nada incomum.
Duas outras possibilidades não excludentes da anterior são:
-------- 1) um dos progenitores possuir o sobrenome Penteado, por parentesco, sendo "Penteado Rueda" ou Penteado Santiago"
-------- 2) seja um cognome de origem galega que por aproximação na própria origem ou já no Brasil tenha-se grafado Peiteado, p.ex., como Penteado. Na lista telefônica espanhola encontram-se "Penteados" apenas na região da Galícia próxima à fronteira portuguesa. No caso de "Peiteados" a maioria encontra-se na mesma região galega e alguns outros distribuídos especialmente nas Asturias, norte de espanha.

Expondo essas questões em um forum obtive algumas sugestões que destaco e transcrevo a de um genealogista experiente da Galizia:

"A filiación que dá respeito da sua bisavoa resulta un pouco estranha pois tería que se chamar Santiago Rueda, pero o apelido Peiteado, sen ser demasiado común sí que se encontra nos arredores de Santiago de Compostela. O estraño é o apelido Rueda; non é común na Galiza e diría que case imposible na aldea, de donde supoño que emigraron. Considero probable contodo que a sua antepasada proceda da rexión arredor de Santiago de Compòstela"

-------- 3) Outra possibilidade é de algum ramo dos Penteado serem aparentados mas não diretamente a este ramo familiar. Pelas histórias familiares fica a lembrança do nome Penteado porém sem a memória precisa de sua origem na família.


 
RUEDA
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Significa "roda", símbolo heráldico de Fortuna, constância em atingir bons resultados na mais árduas missões. Sobrenome de origem em Castilla. Provável toponímico Castellano, da Vila que leva este nome, Rueda, de Medina del Campo, Província de Valladolid. A linhagem Rueda terá aqui seu solar conforme constam dos documentos de fidalguia da Ordem de Santiago e de Calatrava.
Descendentes desta Casa se estabeleceram em La Rioja e radicaram-se em diversas regiões, em Villarcayo, Província de Burgos, montanhas de Santander. Disseminam-se também pelas províncias de Córdoba, Cuenca, Murcia e Sevilla.

RAMO FAMILIAR
Segundo relatos familiares e alguns indícios os pais de Conceição, Jose Santiago e Josepha Rueda, eram espanhóis. Conceição, ao casar-se com Adão, adotou o sobrenome "Santiago Hissnauer".

Conta-se que moraram no Rio de Janeiro, onde Conceição teria nascido, antes de virem a São Paulo. Foi no Rio que ocorreu a maior imigração espanhola no século XIX, especialmente da Galizia no ano de 1880 à época de D.Pedro II em período pré-republicano e abolicionista. Considerando a época e o contexto imigratório é muito provável essa hipótese. Conceição poderia ter se dirigido a São Paulo ou Adão ter viajado ao Rio onde poderia ter conhecido Conceição, há relatos familiares dessa viagem ao Rio. Seria a trabalho ou para conhecer os pais de Conceição? (em verificação).

http://www1.ibge.gov.br/brasil500/espanhois/espurbano.html
http://www.ipahb.com.br/genera_migra.php

 


SALES
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Apelido de origem religiosa pode, também, ter origem geográfica. De fato, Sales é um castelo, na Sabóia, em Itália. Parece, todavia, que em Portugal se trata essencialmente de uma invocação de S. Francisco de Sales, bispo de Genebra, e da utilização o seu nome acabou por ser adotado como apelido em tempos mais recentes.
Festejado no dia 29 de Janeiro, freqüentemente se batizaram crianças nascidas nesta data com o nome Francisco de Sales, santo nascido em 1567 no castelo de Salles, perto de Annecy, Sabóia, beatificado em 1661 e canonizado por Alexandre VII em 1665.
Relativamente às origens toponímicas, Sales, derivado de Sallici, Salliz (documentado do séc. XI), define-se como patronímico de Sallo, e poderá ter dado lugar a um apelido de origem geográfica, retirado desse topônimo e escrito antigamente Salle.
Por tudo o que aqui se refere, existem várias famílias que o usam sem haver qualquer relação de parentesco entre elas.

 


 
SANTIAGO
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Toponímico, ainda que a intenção seja devocional. Originário ao lugar Santiago de Compostela - Galizia. (São Tiago). Muitos detêm o sobrenome Santiago e, devido a origem do mesmo, torna-se difícil determinar as linhagens por graus de parentesco. Muitos dos Santiagos provém, certamente, de personagens nobres, seja por parentesco seja por algum grau de vassalagem.

"El apellido Santiago es de los más antiguos de España y de ilustre sangre. Tuvo su origen en el reino de Aragón en tiempos del Apóstol Santiago, cuando vino a predicar a España por mandato de san pedro; siendo muy pocos los que convirtió, que por señalarse, tomaron el nombre de Santiago. Tiene su primera casa solr y raiz cerca de Zaragoza, y en la villa de Épila hay un solar muy antiguo de donde salieron con el tiempo, sirviendo a sus reyes por diferentes partes. Radicaron también en las montañas de Burgos, en particular en el lugar de Sacaborga en el valle de Camargo, en la meridad de Trasmiera, cerca de Santander y en Galicia."

RAMO FAMILIAR
Segundo relatos familiares e alguns indícios os pais de Conceição, Jose Santiago e Josepha Rueda, eram espanhóis. Conceição, ao casar-se com Adão, adotou o sobrenome "Santiago Hissnauer".

Conta-se que a família morarava no Rio de Janeiro, onde Conceição teria nascido e possuía um irmão mais novo de nome Bernardo. Foi no Rio de Janeiro que ocorreu a maior imigração espanhola no século XIX, especialmente da Galizia no ano de 1880 à época de D.Pedro II, em período pré-republicano e abolicionista. Há relatos familiares sobre Adão Hissnauer, marido de Conceição, viajar ao Rio e, mesmo, permanecer naquela cidade por algum tempo.

http://www1.ibge.gov.br/brasil500/espanhois/espurbano.html
http://www.ipahb.com.br/genera_migra.php

 


 

SILVA
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Primeira hipótese para os "Silvas" portugueses (pois també há uma linhagem italiana): Nome de raízes toponímicas, foi extraído da torre com esta designação, junto de Valença.
A linhagem que o adotou como apelido é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da nacionalidade portuguesa, é derivada da Casa Real de Leão.
Eles existem desde a época do Império Romano e não fazem parte de uma única família. No século 1 a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, formada por Portugal e Espanha, muitos portugueses adotaram o nome. Silva seria uma espécie de apelido dado aos cidadãos da Roma antiga que nasceram e cresceram na selva.
O Silva mais antigo de que se tem notícia viveu no século 12, em Portugal. Paio Guterre era um senhor feudal que se destacava no reinado de Dom Afonso Henrique, em Portugal. Morreu em 1185. Paio era chamado de o "da Silva" e a ele creditam a origem do famoso sobrenome entre nossos colonizadores
No Brasil o nome "silva" popularizou-se e foi adotado por muitos sem relações de parentesco, o que não se verifica com os de ascendência portuguesa de longa data.

CURIOSIDADE: No Brasil, Domingas da Silva, em um dos registros mais antigos da história dos Silvas, no século 17, foi acusada de bruxaria.


 
SOUSA
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Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa (rio Sousa - lugarejo Souza), designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à nacionalidade portuguesa, vindo posteriormente a ser sobrenome.
Principia esta antiquíssima família em D. Sueiro Belfaguer, antigo cavaleiro godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800
Posteriormente recaiu em senhoras os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, D. Maria Pais, chefe da linha primogênita, e D. Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com D. Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de D. Afonso III, e com D. Martim Afonso, meio-irmão daquele.
De D. Maria Pais e D. Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões
De D. Inês e D. Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele D. Martim.

 


 
TOMAS
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Dos portugueses que adotaram este nome de família o provável é que derive do hebreu Toma (de toma, gêmeo, irmão gêmeo) originando o grego Thomas que foi depois latinizado em Thomae, Thomas, Tomás, Tomé, difundindo-se graças ao prestígio e culto do Apóstolo de Cristo, São Tomé. Usado como nome próprio, veio a ser adotado como sobrenome por diversas famílias sem nenhuma relação de parentesco.  
     
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