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SOBRENOMES
Significado e origens dos sobrenomes do ramo
familiar e correlatos
A origem dos
sobrenomes abre janelas sobre
as características familiares
e o auto-conhecimento.PARA SABER SOBRE A ORIGEM GERAL E A CLASSIFICAÇÃO
DOS SOBRENOMES CLIQUE.
Estudar a origem dos
sobrenomes é como o estudar fósseis que nos levam ao conhecimento do nosso
passado.
Nesta seção relaciona-se os
sobrenomes do ramo familiar conhecidos até o momento.
Resultados mais recentes estarão no Blog antes de futura atualização deste
site.
Indica-se a região de
proveniência dos antepassados ou indícios de suas origens. Inclui-se também os
nomes de família da linha materna do descendente: P.H. Bento Amodeo.
Saber a origem e o significado dos sobrenomes satisfaz uma curiosidade e
abre uma janela de possibilidades como conhecer algo sobre a procedência de algumas
características familiares; sejam elas físicas e genéticas ou
traços culturais advindos das
etnias, grupos lingüísticos, eventos, modos de vida,
gastronomia, ocupações e ofícios e regiões que habitavam nossos
ancestrais mais remotos e que podem chegar, de alguma maneira, até as
gerações mais recentes.
Em muitos
pesquisadores foi estabelecida a influência existente dos ancestrais
remotos na formação de nossa personalidade, por exemplo em Schopenhauer e os "protótipos" ou em Kant que reflete sobre as
possibilidades do conhecimento concluindo que se esse processo
depende da percepção uma noção de percepção deve anteceder a
aquisição do conhecimento. Essa influência ancestral está
presente nos conceitos de "Arquétipos" e "Inconsciente Coletivo"
da Psicologia Analítica de
C.G.Jung,
ele mesmo apontava Platão como um dos pais desses conceitos.
"O inconsciente coletivo significa que a
consciência individual é tudo menos uma tábula rasa, ou
seja, um lençol branco, conforme cita Locke, mas é
influenciado no mais alto grau por predisposições herdadas.
Abrange a vida psíquica de nossos ancestrais, retroagindo
até os primórdios mais remotos." [ ]
"Não são idéias herdadas, mas possibilidades herdadas"
C.G.Jung
Aqui não é o campo para discutir esses conceitos
complexos. Pode-se dizer
que há uma
influência direta sobre a formação de nossa personalidade desde a 4° geração
ancestral. Ao considerar uma sucessão em cadeia, de gerações
influenciando gerações, supõe-se no mínimo o dobro disso, 8 gerações
passadas, que ainda deixarão traços culturais e de personalidade
nos descendentes presentes, mesmo que filtrados e com contextos
diferenciados. Para exemplificar, de modo até irônico, pode-se lembrar muitos
estereótipos e anedotas difundidas de um povo europeu em relação ao outro
que, muitas vezes, têm sua origem antes mesmo da formação das
nações que conhecemos. No Novo Mundo, e em especial Brasil, foi possível amalgamar as
diversas culturas que aqui aportaram tais como a portuguesa, espanhola, francesa, alemã, italiana e
suíças entre outras.
ESCUDOS E BRASÕES DE ARMAS
Porque são indicados neste site.

Veja
uma explicação extremamente necessária sobre a apresentação dos ESCUDOS
DE ARMAS e BRASÕES (coluna ESC.) referentes aos sobrenomes do ramo estudado:
armorial.
ÍNDICE DOS SOBRENOMES
DO RAMO FAMILIAR AMODEO DE SÃO PAULO, BR
<<Para
onde vamos quando morremos? Quem morre pode ver a
gente? Porque essas perguntas?
Porque seu pai falou comigo... Quando?
Agora... O que ele disse? Que estava orgulhoso...
[Horas depois] Você ouviu meu pai novamente? Não. Ele
só falou comigo antes... O que ele disse?
Que estava orgulhoso... Acho que disse isso a você porque você é um bom menino...
Não! Ele disse que estava orgulhoso do filho dele, de você!
(2005).>>
Aqui
registro as origens,
histórias, comentários familiares e significados de muitos dos sobrenomes presentes
no ramo familiar e alguns outros correlatos. Não deixe de ver as
regiões de origem em
Geneotur.
Já
observei trechos deste site publicados em muitos outros
locais da web com a devida referência ao endereço
internet (URL). Percebi serem pessoas
muito criteriosas e respeitosas ao selecionarem e utilizarem dados
aqui expostos, fossem eles sobre os sobrenomes, ou de outra
natureza. Isso é muito bom pois divulga a outros
interessados um conteúdo que demanda muito trabalho, muitos
meses para ser coletado, deduzido, interpretado, sintetizado
e publicado. Na seção RAMO FAMILIAR disponibilizo
publicamente informações relacionadas particularmente à
própria família, portanto não há motivo para serem copiadas
e divulgadas em sites de pessoas que não possuam
relações de parentesco. Obrigado.
Não deixe de visitar a página de
HOMÔNIMOS com
muitas referências interessantes sobre os sobrenomes.
-
LINHA PATERNA DO RAMO
FAMILIAR
-
LINHA MATERNA DO RAMO FAMILIAR
Barbosa,
Conus, Gobet,
Guerra, Hissnauer,
Marques de Oliveira,
Ort, Penteado (em verificação),
Rueda,
Santiago.
LINHA MATERNA DA
DESCENDÊNCIA P.H.
BENTO AMODEO
Anjos,
Bento, Brito,
Circuncisão,
Correia, da Costa,
Dias,
Ferreira, Gertrudes,
Gil, Henriques,
Loureiro, Machado,
Marçal, da Silva, de
Sousa, Tomas.
SOBRENOMES |
SIGNIFICADO / ORIGEM
/ COMENTÁRIOS |
ESC. |
BENTO
AMODEO índice
 |
Junção das famílias ancestrais objeto desta página. Significado da junção: Abençoado aquele que ama a Deus. Brasão com escudo de armas avocadas.
Brasão de aliança com as armas de fidalgos aplicadas com
diferenças. Homenagem à antiguidade dos dois sobrenomes e aos ideais
mais nobres que construíram a civilização ocidental e oriental. Quartelado
1° e 4° Família Amodeo, 2° e 3° Família Bento. Elmo e coroa de
cavaleiro em 1° geração. Cruz de oito pontas em referência ao título
da ordem de cavalaria.
Legenda contrata em
latim "Benedictus (qui) Amat Deum"
alude aos dois significados vocativos dos nomes Bento e Amodeo:
Bendito quem ama a Deus, Bem aventurado! Ame Deus, Aquele que ama a
Deus vive em Sua Graça.
Ver site: Conceito e normas de fidalguia em OCC - Ordem
dos Cavaleiros da Concórdia.
http://www.ordemdaconcordia.bravehost.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Cavaleiros_da_Conc%C3%B3rdia
http://www.planalto.gov.br/ccivil/DNN/Anterior a
2000/1992/Dnn786.htm
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Bento Amodeo
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AMODEO (AMADEU)
índice
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As principais variantes são: Amadeu
(inclusive no próprio ramo familiar), Amadei, Amadeo, Amedeo, Amedali, Amedei,
Amadini, Amodio, Amadio, além de outras possíveis pela
alteração fonética, gráfica ou pela tradução dos nomes,
muito empregada, como por exemplo: Amadej, Amadey, Amadèe,
Amédé e Amedèe. Há até o registro de
Amureu, referente à Antonio Russo Amodeo (1892-1972),
proprietário de um Café herdado de Gioacchino Amodeo -
Palermo. Muito difundido na Itália e no mundo. Em razão das
imigrações, é encontrado com diversas grafias e significa
"aquele que ama a deus". Algumas indicações
demonstram a possibilidade de difusão ao sul da península a partir
da Sicília. Na grafia apresentada é
tipicamente da região sul da Itália.
Há três origens possíveis para o nome nenhuma excludente das
demais:
- A primeira refere-se
a latinização de nomes normandos e germânicos que o adotaram
como primeiro nome ou sobrenome após a conversão ao
cristianismo. Um exemplo é o de Theophilus (uso do grego) em
Wolfgang Amadeus Mozart. (Johannes Chrysostomus
Wolfgangus Theophilus Mozart) Outro exemplo de primeiro nome
é o de
Amodeo Modigliani, também encontrado como Amadeu.
- A segunda hipótese vem da influência grega associada à romana que, ao
sul da Itália, originou o nome Homodeis, "homem de deus",
"aquele que é de deus". Originando variantes como Omodeo e Omodei.
- A terceira alternativa é a
adoção do nome como sinal de cristianização do seu portador,
para firmar e diferenciar um cristão dos demais credos. Foi
muito difundido entre adotados por ordens religiosas por
influência vocativa ou homenagem a um clã.
Este nome já aparece documentado desde o século XI na forma
de Amadeum.
A partir do século XIII já há uma grande difusão do nome, entretanto
será na Renascença que ocorrerá um número maior de registros oficiais,
documentais, sobre o cognome.
Muitos nobres da Casa de Sabóia (Savóia,
Savoy) têm o sobrenome Amodeo, ou suas variantes. Essa importante
Casa pode ter contribuído para a difusão do sobrenome. Algumas
pessoas podem tê-lo adotado por relação de parentesco, amizade ou
algum tipo de vassalagem. Antonino Giovani Amodeo foi um grande arquiteto
renascentista, discípulo de Bramante, que concluiu a cúpula da Igreja de
Milão. Encontra-se também um Amodeo como Conselheiro e Capitão do
Rei Ladislao que, muito provavelmente, esteve bem próximo e aparentado da importante Casa d'Aquino, influente família
italiana com poder no centro-sul da península. Um dos nomes mais
proeminentes dessa Casa é o de St Tomás d'Aquino. No dia 28 de janeiro comemora-se a memória do
Beato Amedeo IX, da Casa de Savoia, morto em 1472 (também
encontrado como Amodeo).
RAMO FAMILIAR O sobrenome Amodeo, neste ramo familiar, é proveniente de
Laureana di Borrello, RC, Itália. Com a imigração do nonno Luigi
Amodeo e sua esposa nonna Carmela Morano. Eram campesini e pelos
relatos não tinham do que se queixar até a instabilidade e
dificuldades advindas da Primeira Grande Guerra. Saíram da Itália
durante o reinado de Vittorio Emanuele III. Luigi emigrou em 1925;
passa alguns meses na Argentina e encontra-se com sua irmã, depois
segue ao Brasil. A nonna Carmela chega ao Brasil em 26/12/1926 com
seus dois filhos Rafael e Antonino e encontra-se com Luigi na
capital de São Paulo, à época de Washington Luís. Além de parentes na
Argentina, conta-se de familiares em San Francisco,
USA.
A razão principal dessa emigração foi uma espécie de auto-exílio
causado especialmente pela ascensão fascista e as
instabilidades decorrentes que prenunciavam outras guerras.O nonno
Luigi participou da I Guerra Mundial, Campanha Austro-Hungara, no período da
Guerra de Trincheiras e chegou a padeceu como
prisioneiro. Não pretendia correr novos riscos a si e a sua família
com o contexto que se delineava. Para buscar paz e novas
possibilidades emigraram ao Brasil, diretamente para a cidade de
S.Paulo, SP, BR.
Sobre o episódio do cárcere de guerra há duas lembranças em
família:
- Luigi e mais alguns soldados
teriam, em uma noite, fugido do cárcere de guerra, uma fuga
sofrida com túnel aberto sob os alicerces da construção onde se
encontravam. Durante o cativeiro conviviam, e quem sabe comiam,
ratos. Tentaram comer milho plantado pelos carcereiros mas
foram pegos e castigados. Durante a provável fuga tomaram a água
de um rio que no dia seguinte constataram a existência de sangue
de outros soldados mortos.
- Outra memória é que teria sido libertado por aliados
em 1917, sendo o restante da história acima episódios isolados
antes da captura.
Por minhas próprias lembranças a
partir dos
relatos diretos de Carmela, esposa de Luigi, provavelmente a primeira
hipótese é a mais certa. Lembro-me que a história me fascinava e
insistia muito para repeti-la, gravando-a desse modo em minhas
recordações. Podem, eventualmente e conciliando os dois relatos, terem sido
aprisionados novamente após uma tentativa de fuga. O Nonno deu baixa com
honras e medalhas por bravura e ferimentos na Campanha Austro-hungara e
pelos combates que seu batalhão empreendeu. Possuía cicatriz de um
estilhaço de granada na lateral esquerda da face junto ao nariz.
Tem-se relatos de parentes que
emigraram para
Argentina e para San Francisco, USA, que foi o primeiro destino que
pensaram em seguir antes de se decidirem pelo Brasil.
Deve-se destacar que os familiares "Amodeo",
em geral, são morenos claros com fisionomia muito mais
característica do centro-norte italiano.No ramo específico
pesquisado para este site, são ruivos com cabelos finos, pele
muito clara com algumas sardas. Compleição e estatura média, entre
1,68 e pouco mais de 1,75 m de altura. Algumas dessas características
podem indicar a presença de remotos ancestrais de origem visigótica, (provavelmente germânicos, lombardos ou
especialmente normandos em virtude da história desses povos
em relação ao sul da Itália,
em especial os séculos XI e XVII. Primeira Guerra Mundial
http://www.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/primeira_guerra_mundial.aspx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=57
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/primeira-guerra-mundial/
Itália
http://www.enit.it/default.asp
http://www.italianoar.com/
Laureana di Borrello
http://www.laureanaborrello.it/
http://it.wikipedia.org/wiki/Laureana_di_Borrello
Vittorio Emanuele III
http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADtor_Emanuel_III_da_It%C3%A1lia
http://en.wikipedia.org/wiki/Victor_Emmanuel_III_of_Italy
Casa de Savoia
http://en.wikipedia.org/wiki/House_of_Savoy
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Sab%C3%B3ia
Washington Luis
http://elogica.br.inter.net/crdubeux/hsousa.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Washington_luis
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Amodeo Fiorentina
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ANJOS
índice
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Na grande maioria dos casos usado como invocação
religiosa, parece que, naquela que é seguramente a mais
conhecida família de Lisboa que usa este sobrenome, resultou
dos ornamentos, um par de anjos, colocados junto à porta do
estabelecimento comercial do fundador da família.
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ANTUNES
índice
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Especialmente empregado por portugueses, mas também
encontrado em outras regiões da Europa, como Espanha. É um patronímico,
recordando o nome do portador inicial. Vem do nome próprio
Antônio, assim o filho do Sr. Antônio era chamado de
Antunes, assim como outros sobrenomes conhecidos, como:
Marcondes, Lopes, Sanches, e outros.
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BARBOSA
índice
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Antiga linhagem portuguesa com raízes toponímicas, deriva
da quinta de Barbosa, na freguesia se São Miguel das Rãs,
perto do Mosteiro de Cete. É correlata a todas as grandes
linhagens anteriores à fundação de Portugal. Tem origem com
D. Sancho Nunes Barbosa, senhor da Quinta de Barbosa, que
deu nome à terra. D. Sancho Nunes Barbosa era descendente de
D. Nuno Guterres, e este filho do Conde D. Teobaudo Nunes,
valoroso cavaleiro do rei D. Bermudo II de Leão. D. Nuno
Guterres era irmão de S. Rosendo, famoso bispo de Dume no
ano de 925. A linhagem teve grande decadência pelos séculos
XIII e XIV ficando ao meio da escala nobiliárquica. Tiveram
grande importância no Reino de Portugal, desde a fundação
até à Batalha da Alfarrobeira, quando tomaram partido do
Infante D. Pedro,na luta imposta pelo sobrinho, o Rei D.
Afonso. Um cavaleiro da Casa Real, João Barbosa de Barros,
filho de Pedro Barbosa de Barros, nascido em Viana de
Castelo, foi almoxarife da Ribeira Grande (1587 a 1591),
cargo que recebeu como agradecimento pelos serviços
prestados na ilha de Santiago. À semelhança de Oliveira, Barbosa ou Barboza é um tipo de
vegetação arbórea com ramos pendentes que lembram barbas,
sendo daí a denominação de lugar onde há muitas barbosas.
Há comentários muito
ponderados sobre outra possível origem deste sobrenome, ao menos
para algumas pessoas que o adotaram; ainda não pude confirmá-los mas
relacionam-se com a aparência da própria vegetação..
Trata-se da possibilidade da contração, de "Barba roja" (espanhol),
ou "Barba rossa" (italiano), significando barba ruiva.
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BENTO
índice
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Representa "aquele que foi abençoado", que "recebeu a
benção". Trata-se de uma popularização de Benedito. Formas
arcaicas são Bêeito e Bêeto. De origem portuguesa está muito
difundido na terra de origem e por todo o mundo. Apesar da
hipótese do sentido vocativo ser muito aceita e verossímil,
há uma outra possibilidade bastante provável e que tem origem
toponímica, ou habitacional, com origem na provincia de
Orense, região da Galícia em uma cidade de nome Bento. Uma dos mais antigos registros é de João A Domingos Bento da
Costa, filho de H Souza Carralho Patalim e Antonia Rohan de
Lisboa em 1717.
RAMO FAMILIAR
Em família os Bento são brancos-morenos
com cabelos castanhos escuros e ondulados. Compleição e
estatura média-alta. Vivem dos Montes,
região de Acobaça PT. (possível ramo em Cós, mesma região ) Imigraram por volta dos anos 1965.
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BRITO
índice
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Sobrenome patronímico português do latim Brittus. É muito
provável que os Britos venham de D. Sueiro de Brito (ou
tendo origem em suas terras),
mencionado pelo conde D. Pedro, seu solar é a Ribeira de
Brito entre o rio Ave e a Portela de Leitões. Também pode
tomar a forma de Brites. Provável origem no sentido de pedra
e de bretões, como rochas e como povo. Também pode tomar a forma de Brites. RAMO FAMILIAR
Na familia é oriundo de Minas Gerais, região de Salinas com relações de
parentesco com renomados produtores de aguardente da região.
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CARTOLANO
índice
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A provável interpretação do sobrenome vem de um
toponímico originário do Feudo de Cartolano. (Vigliatore e
Cartolano). A região mencionada de Cartolano está na zona Marevitano/
Cartolano), Província de Catanzaro, Calábria, Itália.
Referências geográficas: Falerna Marina, Monteforte Cilento. O provável primeiro significado do nome, tem sua origem no ofício
de Notário, sendo a derivação de cartolaro ou cartularius
em latim.
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CIRCUNCISÃO
índice
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Relacionado ao lado materno de P.H.
Bento Amodeo, significa corte em círculo do prepúcio.
Em verificação pois, do modo como foi
relatado, não é encontrado como nome de origem italiana mais ainda pela
grafia. Muito provavelmente foi transformado a partir de um som próximo.
A julgar o nome como correto é inevitável não se pensar na origem de
algum grupo com antecedentes hebráicos, já que o uso dessa prática é
uma tradição desse povo.
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CONUS
índice
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Possíveis variantes com mesmas origens: Coonos, Coni, Cony,
Conny.
Ainda pode-se considerar: Conellier, Conelier, Conon, Conet, Conne,
Connie, Conney, Conez,
Conens, Connot, Counot, Conard, Connard, Contier, Cosnard, Cosnier,
Coniac, Connac, Conneau, Connelly, Conneault, Connault, Conway.
Duas interpretações são marcantes. A primeira possui melhores
referências ainda que a segunda, devido à sonoridade, possa parecer
bastante plausível em alguns idiomas. É muito provável que a partir
da primeira hipótese, e o nome emigrado para regiões com idiomas
fortemente influenciados pelo latim, tenha ocorrido uma aproximação
fonética, uma espécie de sincretismo sonoro.
A primeira interpretação coloca Conus, e muitas das
variantes acima, como oriundo de Conway (Con, Hound + Way) com
grafia inglesa e origem na Inglaterra e (ou) Irlanda. Aqueles que
defendem a origem irlandesa, aponta para uma origem gálica mais remota e
depois grafada como: MacConnmhaigh, ou MacConnbhuidhe ou O '
Connmhaigh, esses nomes transformam-se anglicizados em Conway para
finalmente originar Conus ou outras variantes. De um modo ou outro significa "perseguir um caminho",
"percorrer uma via", "perseguir a principal vitória" e como
conseqüência "Líder vitorioso", indica-se ainda "seguir as curvas do
rio". A título de exemplo dessas transformações do nome indica-se um Conway, beato e mártir inglês que adotou Conus ao entrar na Ordem
dos Beneditinos em Lucania, sul da Itália. O sobrenome encontra-se
mencionado ao menos desde meados do século XV na vila de Rue em
Saulgy (Siviriez), Suíça, Cantão de Fribourg. Destaca-se uma
das referências: Dictionary of Patron Saints' Names de Thomas W. Sheehan,
2001.
A segunda hipótese, onde pode ter corrido um
sincretismo fonético e quem sabe até mesmo simbólico, interpreta Conus
como um registro latinizado da forma cônica. Tratando-se de
sobrenomes tem o sentido de "coníferas", árvore com a copa em forma
de cone, a exemplo "Pinheiro" encontrado em nosso idioma. Neste caso
será de origem toponímica ou
de um clã habitante das regiões de florestas coníferas. Aproximar a sonoridade de Conway para Conus é um
pequeno passo. Simbolicamente, somente uma hipótese, é possível interpretar o cone como uma
seta que aponta um caminho a ser percorrido.
A família Conus é tipica de Fribourg, Suiça ao menos
desde o século XV. O
sobrenome pode ser encontrado em muitas outras regiões notadamente
Grã-Bretanha, França e Irlanda.
RAMO FAMILIAR Ver
considerações e resumo histórico da imigração dos
suíços e alemães em Gobet
O casal ancestral François Gobet (n. 1817
Progens, Fribourg, CH) e Jacinthe Conus imigraram ao Brasil em 1854. São
citados em site genealógico suiço. Vieram inicialmente para Piracicaba na Fazenda Ibicaba
(Limeira) em ineficaz regime de parceria instituído pelo Senador
Nicolau Vergueiro à época de D.Pedro II.
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CORREIA
índice
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Pode também ser encontrado como Corrêa. Costuma ser
classificado como toponímico pois indica "um lugar onde há
muitas corriolas, corrijolas e correias (espécies de
plantas)", semelhantes em seus filamentos às correias ou
tiras de couro. Em um documento latim do século XIII figura
como alcunha de " Dominicus Menendi, clericus, dictus
Corrigia". No Brasão dos Correias há 6 correias, originadas,
é claro, do nome. A família Correia de Portugal procede de
Paulo Ramiro, rico homem que passou ao reino com o Conde D.
Henrique.
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COSTA
índice
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Sobrenome português toponímico.
Provém do latim Costa
(costela), mas aplicado metaforicamente na orografia. A
origem do nome de família Costa é muito antiga em Portugal.
Veio para o Brasil e diversificou-se. Teve seu solar na
Quinta da Costa, comarca de Guimarães, com torre e casa
forte.
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DI MARCO
índice
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Difundido por toda a Itália, deriva do nome latino
Marcius, Marcia, referente à Marte e ao simbolismo guerreiro
que ele encerra. Além desse sentido mais aceito poderá significar também
um marco territorial, um limite de fornteira. Com a partícula "Di" e
assemelhadas é o filho, ou descendente de
Marcos. Poderá estar associado à São Marcos, nesse caso o
"Di" poderá representar o discípulo deste apóstolo. Um dos
registros mais antigos como sobrenome está em Messina,
Itália
Variantes: Di Marco, Di Marchi. Outras
possibilidades são: De Marco, Marco, Marcko, Di Marco,
Marcoz, De Marchi, Di Marco, Di Marko, DeMarco.
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DIAS
índice
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Do latim Didaci. Trata-se do patronímico de Diogo ou
Diego, por isso podem ser inúmeras as famílias que o
adotaram por apelido, sem existirem os menores laços de
consangüinidade. Em documento do século XIV encontra-se Diez, nome recebido
por Pedro Fidalgo que conquistou valentemente o Castelo de
Fiscar, matando dez mouros. O brasão é em campo azul com
estrela de dez raios em ouro. Alguns Dias usam por armas aquelas que, ao que se supõe,
foram concedidas a um Domingos Dias.
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FERREIRA
índice
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Nome de raízes caracteristicamente toponímicas, teve a
sua origem, segundo alguns autores, na designação da vila de
Ferrera, em Castela, hoje Herrera de Rupisverga, havendo
outros que a situam numa das várias vilas portuguesas com o
mesmo nome. Origem do nome de lugares que encontra-se ferro.
Há um registro de um fidalgo vindo a Portugal junto com a
Rainha Tareja chamado Rui Pires e que adotou o nome de
Ferreira por ser senhor das terras Ferreira de Ave. Outro
registro coloca o fundador desta família ,D. Fernando
Álvares Ferreira,senhor do paço de Ferreira,na freguesia de
S. João de Eiris,comarca de Aguiar de Sousa,rico-homem de D.
Sancho I.
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GALLUCCI
índice
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Principais variantes: Galluzzi, Galluccio, Galucci, Gallucci, Galluccio, Galluzzo, Galucci.
Com
suas variantes, são todas formas diminutivas, seja
de filiação ou de forma carinhosa. Provém de Gallo, Gallus em latim.
Ainda que se refira à figura de um galo, certamente está relacionado à Gália.
Possui significado de vigiar, liderar, saudar a luz do sol,
consciência vigilante, voz forte, como um galo a anunciar a
vigilância nas primeiras horas do amanhecer. Pela origem latina
encontra-se disseminado em muitos países, notadamente
Itália, Espanha, Grécia e França. Possui muitas variantes
como: Jal, Gall, Gal, Gallen, Gawel. Era comum na Escócia, Irlanda e Inglaterra empregar Gall,
por influência céltica, aos estrangeiros. Na Itália tem
maior concentração no centro-sul e sul. Afora nomes
hereditários ou de características pessoais, uma
possibilidade é ser um toponímico pois algumas localidades
contém esse nome. Uma região provável está ao sul de Firenze,
Galluzzo ou Galluccio, onde encontra-se uma importante
abadia cisterciense, Certosa del Galluzzo, do ano 1341. Essa
região vê-se citada por Dante na Divina Comédia (XVI): «Oh
quando fora meglio esser vicine quelle genti ch’io dico, ed
al Galluzzo ed a Trespiano aver vostro confine». Outra
localidade significativa é Gallo Matese.
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GERTRUDES
índice
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Provável patronímico. Nome de uso feminino de origem germânica que significa
guerreira ou adorável guerreira ou ainda aquela que ama a lança [de
guerra], a feiticeira da lança ou ainda força da lança.
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GIL
índice
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Patronímico de Egídio ou
de Gil, pode também ser a abreviatura de Gonçalves. Deste modo, trata-se
de um nome que pode ser de muitas famílias sem inter-relação. A um Mestre
Gil, talvez físico (médico?) dos reis D. Afonso V, D. João II e D.
Manuel I, e que lhe foram dadas armas. Alguns genealogistas afirmam que a origem, na Espanha,
provém de Miguel Gil da Alemanha, que chegou àquele país com seus dois
filhos para lutar ao lado de D. Pelayo contra os mouros. Outros estudiosos apontam ser originário de um cavaleiro,
Alono Gil, descendente em linha bastarda, e posteriormente reconhecida,
do "Rey D. Alonso de León". Qualquer interpretação indica a origem nobre desse
patronímico e por sua importância e numerosos descendentes difundiu-se
muito pela Península Ibérica dando origem à diversos ramos familiares
com o mesmo sobrenome.
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GOBET
índice
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São muitas as possibilidades de variantes
com mesma origem: Gobete, Gubo, Gubbicco, Gobel, Goblet, Gobi, Gobetta,
Gobett, Gobet dit des Antoz, Gobbet, Gobbet dit Grand, Gobet
dit Gaudy, Goisbert, Gaubert, Goubert, Gobert, du Gobert,
D'Gobert ( [das] Gobert, Dagobert), Gobat, Gobban etc. Ainda se encontra: Jalbert, Joubert, Jobert, Jubert, Jalabert, Joyberd,
Jaubert, Joubert, Joberti
Existem outras variações de origem
essencialmente italiana: Gobbeti, Gobbeto, Gobbato, Gobet e Gobbin.
Não sendo o caso para este ramo familiar estudado. Essas derivações
apontam a origem do nome em Gobbi, sobrenome típico italiano
proveniente de uma característica física "gobba ou gòbbo", com
sentido de encurvado, ou as corcovas de um camelo.
Gobet, no ramo em foco, tem primordiais origens teutônicas e posteriormente presente no idioma anglo-saxão
antes mesmo do séc. VII: God (got, gott, good)
+ Bald (berht, bert,
bright), denota, com variações de significados semelhantes:
Brilhante como o sol ou brilhante como o dia, Iniciado+brilhante;
Princípio de Deus; Deus+Logo - no sentido de brilho muito próximo, de
imediato, sem mediação representando Deus está presente aqui; clarão
ou Início
de Deus; Deus contundente, Deus famoso ou fama (difusão) de Deus,
Deus célebre.
Após o nome habitar a Grã-Bretanha dirigiu-se a algumas regiões
européias incluindo-se Suíça, ao menos desde o século XIV,
constituindo uma única linhagem em Fribourg.
Alguns indicam os Gobet franceses como uma distinta linhagem sem
relação com os suíços. Apontam para o francês antigo gobe
= vaniteux, com o sentido de garboso. Entretanto assinalam o
mesmo percurso nas origens do apelido. Por
outros estudiosos, ou em um contexto
medieval, pode ser interpretado como glorioso, "buscar a glória" [de
(em) Deus]. Afinal o que se podia buscar de maior glória, à essa
época, era um espírito impregnado das bençãos divinas, do brilho de
Deus. Esta variação francesa pode ainda relacionar-se à busca da
valentia, da fama, ao ser radiante como aqueles que o faziam nos
torneios e justas, ao ser "garboso" como pessoa brilhante e
respeitada, ou possuidor de brilhante armadura, sinal de boa posição. Descrita a
interpretação francesa verifica-se não se distanciar das suíças. Não
se encontra material suficiente que impeça uma conotação onde os ramos paralelos,
suíço e francês, possuam a mesma
origem em uma linhagem com primários ancestrais anglo-germânicos.
Gobet deriva Goblet. Denota um
recipiente, vaso, frasco, ou cálice. Goblet, Goble ou Gobel, como em René Goblet,
primeiro-ministro francês
(n. 26/11/1828, Aire-sur-la-Lys). Goblet em inglês tem o mesmo
sentido de cálice. Gobele em Portugal empregado como copo alto de
captação e precipitação. Apenas por curiosidade, desta variação,
existem lendas nos cantões suíços relacionadas aos simbolismos do
cálice.
O termo teutônico God / Gott ou Goth
relaciona-se à denominação genérica dos godos e origina gótico, como etnia
com produção
técnico-artística excepcional na Idade Méda. Primeira expressão
cultural vultuosa realmente européia ocidental.
Alguns dos
registros mais antigos do nome de família estão na
Inglaterra, encontrado no feudo em Hampshire, entre os Lords of the
Manor; Godbryt registrado na cidade
de Exeter (King Canute 1016 - 1035; William Godebrich em Essex 1262
e Gilbert Godebrith de Suffolk no ano 1327; encontram-se ainda Johanneta Gobetta em 1428, Peter Gobi em 1445, Johann Gobet
em 1623.
Na Suiça em 1394 e 1498, e na França cerca de
1600. Há registros históricos de Fribourg que apontam um
forte relacionamento, e influência, de diversos membros da família
Gobet com Comendadorias da Ordem de Malta (Ordem dos Hospitalários).
Segundo um
genealogista suíço renomado, Diesbach, todas as famílias com
sobrenome Gobet, oriundos de sua Confederação, têm origem no
Cantão de Fribourg (burgo livre, franqueado, dos francos). Os primeiros registros
verificados em Fribourg (CH) é o de Henslinus Gobel em 1394
e Petrus et Hanso Gobet em 1428
CONTEXTO EMIGRATÓRIO
Muitas
famílias de Fribourg (CH) imigraram ao Brasil a partir de
1819-20
por solicitação de D. João VI. Dada a parca população do local de
origem pode-se pensar na
probabilidade de
parentes da família Gobet entre os que imigraram. A paróquia na qual se fixaram,
recebeu o nome de São João Batista de Nova Friburgo, fundação
em 1820. Em 1824, à época de D. Pedro I, imigravam a essa
vila muitas famílias de origem alemã.
Após uma tentativa
frustrada ao sul da Bahia, essa foi a primeira
imigração planejada para o Brasil, com suíços e alemães (Nova Friburgo).
Seguiu-se uma
segunda onda imigratória, também com povos de mesma origem. Vieram
inicialmente para a região sul do país e posteriormente outra onda
seguiu para o interior de São Paulo especialmente
entre 1849 e 1859 através de contrato de trabalho com um ineficiente
sistema de parceria feito pelo Sen. Nicolau Vergueiro que chegou a
provocar várias insatisfações e levantes com repercussão nos países
de origem. Os imigrantes deram enorme contribuição ao desenvolvimento da região
e do país, transformando-o de fato.
O contexto da emigração suíça e
germânica pode ser
assim sintetizado:
A situação de muitas regiões da Europa no
século XIX era desalentadora. Guerras constantes: napoleônicas e locais;
impacto crescente da primeira fase da Revolução Industrial; impacto do
embargo continental napoleônico (1815-16), desemprego,
condições sub-humanas, explosão demográfica (incremento de ~100% entre 1750/1850), fome; época
com invernos extremamente rigorosos, conhecida como Pequena Idade do
Gelo (com início a partir do séc. XIV),
nas adversidades geradas
pelo clima inclui-se conseqüências agravantes com as erupções do Vesuvio (séc. XVII) e principalmente do "ano sem verão" (1815/17)
provocado pela erupção do
vulcão Tambora (Indonésia), o céu da Europa sob esses cataclismos
foi inclusive registrado pelo pintor Turner. Os povos suíços
e germânicos estavam nessa situação, e se
tornaram candidatos à emigração ao Brasil que, por sua vez, buscava
alternativas aos escravos e a uma "europeização" das terras
imperiais brasileiras.
Normalmente
os imigrantes utilizavam o porto da Holanda ou portos da Itália,
especialmente Genova. Alguns alemães, e também teuto-suíços, imigraram para
formarem uma legião no exército brasileiro à época de D. João VI e
posteriormente, após a independência, muitos vieram ocultos sob a
denominação de colonos para colaborar na defesa das fronteiras do sul
do Brasil.
RAMO FAMILIAR E CONSIDERAÇÕES
Com quase absoluta certeza, pode-se
dizer que todos os Gobet
do Brasil, ao menos os habitantes do Estado de São Paulo, pertencem
a uma mesma linhagem, com mesmo tronco imigratório e
distribuídos em ramos paralelos. As estatísticas à época das
imigrações são muitas vezes contraditórias, entretanto corroboram
para a hipótese acima. Estimativas para meados do século XIX, baseadas no historiador alemão Handelmann e
em um jornal germânico de mesma época, prevê
um número reduzido de famílias, cerca de 200 a 250, de origem alemã
e suíça assentadas neste estado.
O casal ancestral François Gobet (n. 1817
Progens, Fribourg, CH) e Jacinthe Conus emigraram ao Brasil em 1854. São
citados em site de genealogia suíço. Vieram inicialmente para Piracicaba na Fazenda Ibicaba
(próximo à Limeira) no reinado de D.Pedro II.
Sabe-se pouco sobre certas
peculiaridades como hábitos
privados ou a cultura familiar de ancestrais suíços já tão distantes
(150 anos). Pela história do contexto, alguns registros de imigrantes,
histórias de algumas colônias e cidades
e pelos relatos familiares sobre os antepassados suíços é possível
formarmos alguma idéia sobre esses pioneiros. Saber e apreciar o
trabalho, a organização, o engenho e a arte, a disciplina e a
determinação, o apreço pelos detalhes, a reflexão, os hábitos
gastronômicos típicos e, ao mesmo tempo, a adaptabilidade diante das
adversidades sem que isso signifique submissão cega ou conformismo (o que demonstram as constantes lutas pela melhoria de vida,
movimentos reivindicatórios e mesmo revoltas organizadas por grupos
de imigrantes ao Brasil), são algumas das virtudes presentes
nesse povo.
As histórias de
família apontam a origem da ascendência do ramo suíço nos franco-suíços
(Gobet) e nos teuto-suíços (Hissnauer). Este último nome não deixa
dúvida de sua origem germânica. Quanto aos Gobet, a emigração a
partir de Freiburg, a sonoridade do sobrenome, algumas grafias dos
prenomes e até mesmo algumas
apreciações gastronômicas ainda presentes no ramo familiar estudado, colaboram para a confirmação suíça-francesa desses
imigrantes.
A Suíça sempre foi uma região multiétnica,
multicultural e multilingüe e essencialmente assentada na cultura do
campo ainda que com cidades, indústria e serviços importantes
internacionalmente. Observando alguns aspectos históricos
pode-se considerar que os suíços, de ontem e hoje, compreendem
outros idiomas além do seu próprio e comungam comportamentos dos
povos que originaram cada Cantão. Cabe ressaltar que respeitando a
pluralidade de sua formação, a Suíça, há tempos demonstra sua
própria identidade confirmada pelo pioneirismo da Confederação
Helvetia datada do séc. XIII. Só há sentido na divisão política em
confederação neste território tendo-se a visão de unidade e
simultaneamente o respeito às distinções culturais e idiomas ali
presentes, distinções essas formadas pelas influências dos
respectivos povos, neste
caso franceses e germânicos.
Referência suíça com citação do Ramo Familiar
http://www.diesbach.com/sghcf/g/gobet.html
Referência francesa
http://www.geocities.com/crisgobet/
Fazenda Ibicaba
http://www.fazendaibicaba.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda_Ibicaba
www.fazendaspaulistas.com.br/nucleos/limeira/ibicaba/index.htm
http://www.abphe.org.br/congresso1999/Textos/ANDRE_7.pdf
Imigração ao Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Friburgo
D. João VI - Família Imperial
Brasileira
D.Pedro I e D. Pedro II
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Imperial_Brasileira
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil
Cronologia historica do Brasil
http://www2.camara.gov.br/conheca/historia/colonia.html
Textos sobre a imigração suíça
http://64.233.169.104/search?q=cache:eJkX_rYnd74J:www.fflch.usp.br/dh/neho/arquivos/dietrich_imigracao_suica.pdf+imigra%C3%A7%C3%A3o+sui%C3%A7a&hl=en&ct=clnk&cd=4
http://www.helvetia.org.br/his_antecedentes.htm
http://www.swissinfo.ch/por/swissinfo.html?siteSect=105&sid=7320526
Sobre a Suíça
http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a
http://en.wikipedia.org/wiki/Switzerland
http://www.swissinfo.org/spa/swissinfo.html?siteSect=881&sid=4177462
Napoleão. Guerras Napoleônicas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_Napole%C3%B3nicas
Impactos da Revolução industrial
http://www.portalbrasil.eti.br/historiageral_revolucaoindustrial.htm
http://www.cefetsp.br/edu/eso/fausto/revolucaofrancesa.html
Pequena Idade do Gêlo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pequena_Idade_do_Gelo
swissinfo
O céu da Europa na Pequena era do Gelo /
Tambora
Turner - Pintor
http://www.theartwolf.com/turner_biography_es.htm
Vulcão Tambora
http://www.guiafriburgo.com.br/guiafriburgo/cidade/historia/links-historia/hist03.htm
www.discoverybrasil.com/terra/sem_verao/terra_extremo_tambora/index.shtml
http://www.discoverybrasil.com/terra/sem_verao/index.shtml
http://www.earlham.edu/~ethribe/web/tambora.htm
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Flandre França
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GUERRA
índice
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Ainda que se
encontrem sugestões sobre a origem francesa do nome, as
indicações encontradas, para a presença do nome em Portugal,
apontam para uma origem espanhola e medieval para este
sobrenome, encontrada em Castela, importante reino cristão.
Nome proveniente de alcunha, desde logo se conhecem duas
famílias da nobreza que o adotaram por apelido, sendo a
primeira e mais importante pertencente a um dos ramos dos
Eças (varonia real por descendentes de D. Pedro I) que usa
por isso as armas destes. A outra, proveniente das Astúrias,
veio para Portugal em época que não se podem precisar, na
pessoa de Sebastião Rodriguez de la Guerra, que viveu na
Beira e aí casou com Isabel Rodrigues, portuguesa, deixando
descendência na referida província, parece que especialmente
radicada na vila de Linhares. (Possíveis variantes: Guerra,
de Guerra, Guerro, Guerrero, Guerrera).
Escudo: De
verde, uma torre de prata, assente sobre chamas que a
envolvem; bordadura de ouro, carregada com a inscrição AVE
MARIA GRATIA PLENA. Timbre: a torre incendiada do escudo.
RAMO FAMILIAR
Palmira do Nascimento Guerra imigrou ao Brasil com seu filho Ernesto
Marques de Oliveira entre
1910/11 ao final da presidência de Nilo Peçanha logo seguido
por Hermes da Fonseca. Ernesto nasceu em Lisboa em 1910. Sua mãe, Palmira (Palmyra)
era de Cadafaz em Celorico da Beira, na Serra da Estrela,
Portugal. (Meio
caminho entre Viseu e Guarda). O pai de Ernesto, Clemente Marques de
Oliveira, já
havia imigrado. Durante 1912, ao menos, Clemente trabalhou
na Fazenda São Joaquim / Santa Gertrudes de onde escreveu
cartas carinhosas à Palmira que já se encontrava em São
Paulo, SP, BR. A união de Clemente e Palmira não prosseguiu
em terras brasileiras, e ela criou seu filho Ernesto.
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HENRIQUES
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Tratando-se de um
patronímico (filhos de Henrique), muitas terão sido as famílias que o
adotaram por apelido sem estarem ligadas por laços de consangüinidade.
Há todavia uma família de Henriques que pelas suas origens, se destaca
de todas as outras. É a que vem de D. Fernando Henriquez, filho bastardo
de Henrique II, rei de Castela com Dona Sancha Iñiguez de Cárcamo e
nascido em 1365. Do seu casamento com D. Leonor Sarmiento teve outro D.
Fernando Henriques, que veio para Portugal e aqui foi tratado como
parente pelos reis D. João I e D. Duarte, dando-lhe este último o
senhorio das Alcáçovas e do reguengo do mesmo nome, com a geração que
prosseguiu no uso deste patronímico. A chefia desta família está na Casa
dos Condes das Alcáçovas (Henriques de Lancastre). De outro filho
natural de Henrique II, rei de Castela, descende o ramo dos Henriquez
ditos de Sevilha, com ramificações em Portugal e na Madeira. Na Madeira, um outro ramo de Henriques parece descender de
um enigmático cavaleiro polaco Henrique Alemão (supostamente o rei
Ladislau [ver Amodeo] Jagiello
II da Polónia, desaparecido na batalha de Varna), de cuja única filha
Bárbara Henriques, a descendência usou o apelido. Leopold Kielanowski,
historiador polaco, escreveu um livro em que aventa a hipótese de
Henrique Alemão ser o próprio rei desaparecido, versão polaca do rei
D.Sebastião de Portugal. O livro, intitulado "A Odisseia de Ladislau o
Varnense", editado na Ilha da Madeira, apresenta este lendário cavaleiro
como uma figura de mistério que tem feito e continuará a fazer correr
muita tinta. Seja ele quem for, o certo é que está também na origem do
apelido Henriques. No nobiliário dos França Dória está patente a origem da
família Gomes Henriques, que provém de Manuel Afonso, filho do cavaleiro
Pedro Fernandes,o grande e de Isabel Afonso, esta filha de outra Isabel
Afonso, por seu turno filha de Barbara Henriques, esta a única filha
sobrevivente do cavaleiro Henrique Alemão e de Guiomar Gomes Henriques,
filha de D. Pedro de Noronha Henriques e de D. Joana Gomes do Galdo. Os
Gomes Henriques representam assim dois troncos de Henriques da Madeira:
os Henriques Alemães e os Henriques de Noronha. Outra família de Henriques, que nada tem a ver com aqueles,
provém de um marinheiro de origem dinamarquesa e chamado Eriksen, que se
estabeleceu em Portugal nos princípios do séc. XVII, traduzindo aquele
seu nome para Henriques e transmitindo-o à descendência, que pode
justificar alguns traços nórdicos, como cor de cabelo, a alguns
indivíduos de gerações posteriores. Uma outra família Henriques, embora com menor peso histórico
e político, é a dos Henriques do Bombarral, da qual descendem os Gorjão
Henriques (Gorjão Henriques da Cunha Coimbra Botado e Serra). O primeiro
deste ramo, Luis Henriques, foi monteiro-mor de D. João I e um dos 20 a
cavalo que esteve com o Mestre de Avis no cerco de Lisboa, como vem
documentado nas crônicas da época e na sua lápide tumular. Eram morgados
no Bombarral e a sua casa foi doada a Luís Henriques em 1422 por D. João
I, que lhe atribuiu todos os bens de Pedro Esteves, que se havia passado
para Castela na crise dinástica, ainda que tenha casado com uma filha
deste, D. Inês Martins. É hoje o edifício da Câmara Municipal do
Bombarral.
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HISSNAUER
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Possíveis variantes com origens comuns: Hissnáuer, Hißnauer, Hißnaür, Hessenauer, Hesnauer, Risnauer, Resnauer,
Misnauer (por erro de registro no ramo familiar), e Hiss. Ainda: Heis, Hiess, Heiss,
Hise, Hesse, Heisman, Hiezmann, Hiseman, Hitzmann entre outras.
ETIMOLOGIA 1.Hiss (Hess / Hissen) = elevar (alto, elevado).
Com suas
variações e derivações, são termos encontrados muito remotamente na
formação dos idiomas teutônicos. Este especificamente parece ter origem
austro-germânica (Ger + Mani). Aparecem registrados em textos
medievais do século XIV (Oxford English Dictionary). Significam: içar
(mais empregado em navegação como o içar das velas), hastear (sentido de
hasteamento de bandeiras e estandartes), elevar, alçar, suspenso, alto.
Encontram-se alguns termos em inglês que possuem a mesma origem, como
to hoist
ou a expressão Hilander
(proveniente das terras altas). Alguns autores apontam também
para a derivação de hiss como
sendo "sustenido", no sentido musical, um som
um pouco mais alto, um silvo.
Mesmo a descrição acima sendo correta há outra possibilidade para o
caso de nomes e apelidos. Trata-se de uma interpretação recorrente e apontada
por muitos como certa. Indica o
nome Hiss como diminutivo de São
Mateus (Mathius, Matthew), nome de uso intenso nos povos teutos.
Tornou-se a designação dos Catos a
partir da cristianização ampliada por influência dos cruzados que
retornavam da Terra Santa (séc. XI e XII). Conta-se que o martírio
de S. Mateus está impregnado de simbolismo gnóstico presente de muitos
modos na região. Isso teria a um tempo facilitado a cristianização
pelo processo de sincretismo e, por outro, formado um cenário
cultural facilitador no surgimento dos movimentos protestantes a
partir da Alemanha.
Vale acrescentar, por similaridade, que os celtas (Kelt) denominavam
suas principais aldeias e fortificações como "Altos".
Hess ou Hiss, por costumes e vestuário desses povos, pode assumir o significado de homem
com capuz ou aquele que utiliza uma manta sobre um capacete (em
inglês: hood, como em Robin Hood).
2.Aue(Awe,Au)
= terra agradável farta em água, junto à cursos d'água. Campos ou pastos
férteis, montes, planaltos,
campina com vegetação abundante. Vale fértil. Tais como são as terras do ducado de Hesse
na Alemanha ou de Hyssen, na Suécia, a semelhança dos nomes com HISS
não é arbitrária mas sim relacionadas. Muitos idiomas tem o termo água
oriundos do teutônico AU:
Eau - Francês, Water - Inglês, Wasser - Alemão. 3.-Er = indica proveniência.
Seja de uma região, clã ou tribo, ou a
ocupação e ofício.
Unidos em "Hissen+aue" ou "Hiss+(n)+aue" denota
campos altos, regiões de abundancia em montes, vales férteis em terras altas.
ETNIA E GEOGRAFIA O sobrenome Hissnauer deve suas raízes a Hesse
(Alemanha) e região. Com suas variantes significa Hesseno, Hisseniano,
Hessiano, proveniente de Hesse.
Sabe-se ser difícil traçar a diversidade
cultural e lingüística derivada dos povos teutônicos que ocuparam
a região da atual Alemanha e vizinhos. Até mesmo os nomes genéricos
como teutônicos, germanos ou alemães podem gerar complexidade para a
compreensão mais correta. Dada a finalidade desta
página basta uma
síntese. Um dos ramos visigodos, indo-europeus
unidos aos povos locais da Europa central e do norte, habitam as terras frias
ao norte da Europa Central, incluso a atual Holanda, Bélgica e Suécia,
originando entre outros os batavos, escandinavos, dinamarqueses, normandos e demais subgrupos
de tribos germânicas. Destaca-se um povo para o propósito deste
estudo: os Chatti ou Catti, denominação empregada pelos romanos que
alguns estudiosos dizem ser um clã originado da confluência
principal entre Teutos e Celtas.
Em um período de
muita movimentação das tribos, entre elas os Catos, ora buscando
melhores condições de sobrevivência ora pressionados por batalhas, ora
para impedir invasões como a dos romanos,
dirigiram-se ao sul. Atingiram o território da atual Áustria.
Enfrentaram, com outras tribos, o Império de Roma e
contribuíram decisivamente para delimitar a expansão romana ao longo
do Danúbio e do Reno (Limes).
Os Catos
deram origem ao povo de Hesse e vieram a ser conhecidos como Hessenos,
povo de Hesse ou, às vezes, do Clã Hiss e estão relacionados à origem
mais remota dos antepassados. Ver também Floresta Hercinia
e Floresta Negra pois os hessenos habitavam e se movimentavam muito
bem por essas florestas.
Os nomes como alcunha, originados em HISS, foram empregados como
identificação desde a antiguidade e adotado como sobrenome desde a Idade Média.
OUTRAS OBSERVAÇÔES 1. Há uma proximidade gráfica e fonética entre: Hissnauer, Hissenauer,
Hiesenhaber, Hessenauer. Para corroborar há páginas web relacionando
genealogicamente esses sobrenomes e que estão localizados na mesma
região geográfica, Rhein, Hessen-Nassau. Dessa mesma localidade
encontram-se imigrantes para os EUA nascidos ao final do séc. XVIII
e declarados católicos. Devido à época em questão deve-se relacionar
essa região ao Reino da Prússia, remotamente constituído e defendido
pelos Cavaleiros Teutônicos. 2. Na região de HESSE próxima à Rheinland-Pfalz é onde,
hoje em dia, concentram-se as famílias Hissnauer e
Hessenauer da Alemanha. O sobrenome parece ser raro na própria região de
origem. Talvez, hoje,
existam mais Hissnauer no Brasil que em outra parte do mundo!. Em sites
genealógicos a maior presença está entre mulheres o que dificulta a
localização da descendência, pois o sobrenome desaparece. Pode ser
que a descendência feminina tenha sido maior mas, muito
provavelmente a partir de determinada época os homens com esse
sobrenome morreram jovens, sem filhos, fornecendo indícios de algum
tipo de serviço militar, destacando-se aqueles que foram para os Estados Unidos
ao final do
século XVIII (Filadelfia). 3. Em geral parece que a
família não é muito numerosa; são poucas as informações encontradas.
Na lista telefônica existem 78 assinantes na Alemanha (pressupondo
serem de um número bem menor de famílias) e um
único assinante na Suiça, em Vaud, Lausane; isso em 2004 e não se pode dizer desde
quando estão ali instalados. 4. As informações encontradas sempre
apontam as famílias como sendo católicas e curiosamente, como no
ramo familiar, os prenomes são cristãos (ou hebraicos) normalmente
do Velho Testamento,
muito repetidos de geração em geração. Corroboram com a história da cristianização
da região,
pois era um costumo utilizado pelos cavaleiros cruzados retornados
de suas batalhas na Terra Santa adotarem ou batizarem seus descendentes com esses
nomes, favorecendo primariamente um sincretismo da história de S.Mateus com idéias
religiosas gnósticas do território. Acrescenta-se que na região de Hesse uma parcela
significativa da população manteve-se
católica e unida na contra-reforma.
5.Há uma personalidade do séc.
XVIII / XIX que, ao menos por homenagem, vale ser destacada. Possui
sobrenome com as mesmas origens etimológicas e geográficas. Trata-se
de Hermann Hesse. Influente pensador e importante literato ganhador
de Premio Nobel. Possuía estreita paixão religiosa com o misticismo
de um cristianismo primitivo e religiões orientais, notadamente da
Índia além de fortes relações com as idéias junguianas. Em seu
romance Demian adota, curiosamente, como pseudônimo o nome do
protagonista Emil Sinclar.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Demian,http://www.webboom.pt/autordestaque.asp?ent_id=1115552&area=01
,http://www.hermann-hesse.de/eng/
).
6.Há, ainda, alguns indícios do sobrenome Hissnauer (Hissnáuer ou
Hißnauer) e Eisenhower terem uma mesma origem conforme sugerido por uma
pesquisadora americana que me informou por contatos via email. Eisenhauers - aqueles que
dominam a arte dos ferreiros e fazem uma espada especial, possível
derivação de Heissenhower. A região de Hesse sempre foi notável por suas minas de ferro.
Segue trecho dos emails recebidos de Christina H.:
Hello,
I found the name HISSNAUER in Germany in the area around Bingen
on the Rhine. I *suspect* the name Eisenhower as in our U.S.
President might have had this origin. This family was Catholic.
This is all I know. Best wishes,
Christina
USA
6. Após exaustivas buscas, inclusive na web, não se encontrou qualquer referência ao
nome de família Hissnauer em sites genealógicos e históricos Suíços. Não
se encontrou referências desse sobrenome ser de origem ou possuir
presença significativa na Suíça. 7. Os hessenos eram famosos por sua
capacidade de luta e foram muitas vezes contratados para guerrear. Batalharam com Napoleão
na guerra prussiana e com a Grã-Bretanha na
Batalha de Trenton, episódio da guerra de independência americana.
Deixaram
nesse território alguns descendentes e traços culturais.
Há
informações de Hissnauer presentes na Batalha de Trenton,
em um memorial militar de Harisburg e inclusive uma carta de um militar Hissnauer, com algum posto de
oficial, proveniente da Batalha de Trenton. Em pesquisa para
verificar de que lado lutavam.
Até mesmo no Brasil,
ocultos como colonos, foram contratados a partir de 1823 para
garantirem a independência brasileira e as fronteiras do sul do país
Ver resumo histórico do contexto
imigratório dos
suíços e alemães em Gobet
RAMO FAMILIAR Pode-se afirmar
com grande possibilidade de acerto que todos os Hissnauer
do Brasil pertencem a uma mesma linhagem, ao menos os habitantes do Estado de São Paulo.
Têm origem em um mesmo tronco imigratório que com sua descendência
difundiu ramos paralelos. As estatísticas do século XIX são muitas vezes contraditórias, entretanto corroboram
para a hipótese acima. Se para todo o território brasileiro
calcula-se em mais de 12.000 imigrantes alemães e suíços em todo o
período imigratório, estimativas fundamentadas no historiador alemão Handelmann
e em um jornal germânico de mesma época, prevê um número reduzido de
famílias, cerca de 200 a 250, com essa origem assentadas neste estado;
principalmente na região de Piracicaba, Rio Claro, Campinas e demais
cidades próximas.
Os relatos familiares dizem que os antepassados vieram da Suíça-alemã. Um ramo germânico
emigrou à Suíça e no século XIX dirigiram-se ao Brasil. As datas
mais prováveis para a imigração dos Hissnauers são 1854 com os suíços Gobet e Conus à época do Imperador D.Pedro II
ou, pelos relatos, indícios e registros
encontrados em Piracicaba e Rio Claro, e em especial pelas
considerações de C. Serafim, devem ter imigrado com outros teuto-suiços, entre eles os Schimitt, em 1857 para a mesma região
do interior do estado de São Paulo (Piracicaba/Limeira).
Sabe-se da existência de
parentes no interior do estado de S.Paulo BR, principalmente em Piracicaba e Rio Claro.
Há indicações de parentes
nos municípios de Limeira, Torrinha, São Carlos e Santos, nessa
cidade o contato também possuía o nome de Adão Hissnauer.
Pelo atual estudo os primeiros imigrantes, em meados do séc. XIX, foram Adam Hissnauer casado com Anna Ort.
Imigração Alemã / Suiça-alemã
Catos / Chatti
http://pt.wikipedia.org/wiki/Catos
http://en.wikipedia.org/wiki/Catti
http://en.wikipedia.org/wiki/Chatti
http://tiosam.com/?q=Catos
Hesse / Hessenos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hessen
http://www.answers.com/topic/hesse
http://encyclopedia.jrank.org/CHR_CLI/CHURCH_HISTORY.html
http://encyclopedia.jrank.org/es/HEG_HIG/HESSE_lat_Hessia_Ger_Hessen_.html
Rio Reno
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Reno
Reno Palatinado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Palatinado_do_Reno
Prússia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Pr%C3%BAssia
Carta de Hissnauer em Trenton
http://www.genealogybank.com/gbnk/list.html?p_topdoc=1&p_multi=GBNEWS&p_perpage=5
Trenton
http://www.americanrevolution.org/hessindex.html
S. Mateus
http://www.newadvent.org/cathen/10056b.htm
|
HISS


HESS
 |
LAMANNA
índice
 |
Muito típico do sul da Itália e, em especial, de
Napoli. Duas vertentes são importantes e não necessariamente
excludentes. Na primeira Lamanna, La Manna, La Mana, La Magna,
significa características de grandeza, como homem grande, homem
alto, mãos grandes. A outra, muito aceita, diz das variáveis de
Alamagna, arimanno, alemanni dos grupos tribais Germânicos.
|

 |
LOUREIRO
índice
 |
Nome de raízes toponímicas, deriva da designação da
Quinta do Loureiro, na freguesia de Santa Maria de
Silgueiros (ou Sirgueiros), Viseu. Foi adotado por sobrenome por uma família que pode remontar
aos inícios do séc. XIV. Na segunda metade deste século
viveu João Anes de Loureiro, fidalgo que serviu nas Casas
dos Reis D. Pedro I, D. Fernando e D. João I, que foi
padroeiro da igreja matriz de Silgueiros, o que demonstra a
sua ligação com o local que dera origem ao seu apelido. Foi
casado com Catarina de Figueiredo, com geração que continuou
o uso do nome. As armas principais dos Loureiros são as dos
Figueiredos, o que parece indicar que as não possuíram antes
do casamento.
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LUZ
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Lucius ou Lucia, na forma latinizada
utilizada pelos romanos significava aquele que veio à luz, ou que nasceu
ao romper do dia. Pode haver uma correspondência de significados em
outros idiomas, como ao alemão Dagobert. ou Hemerinus, referente à
Hermes, no caso o sol diurno.
Possíveis variantes: Lucero, Lucio, Luz, de Luz, da Luz,
Luzio.
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MACHADO
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Existem registros desde o século XII. Uma possibilidade é
a de origem profissional, adotando-se a ferramenta "machado"
como cognome, o mais provável é a adoção do machado como
símbolo de guerra. Dizem os genealogistas provirem os Machados da linhagem dos
"de Riba-Douro". Concretamente sabe-se que a um
Martim Pires, cavaleiro contemporâneo de D. Afonso II, foi
posta a alcunha de Machado, que transmitiu, já transformada
em sobrenome, a um dos seus filhos, Martim Martins, de quem
provêm muito provavelmente todos os demais Machados. Segundo
alguns autores, a chefia desta família veio aos Machados
progenitores da Casa dos Condes da Figueira. Uma explicação
interessante é a referência àqules que romperam à machado os
portões de Santarém em 15/03/1147 por D. Mendo Moniz, senhor
de Gandarei e descendente pela linha masculina de D. Sancho
I e pela feminina do Conde Osório de Cabrera.
Variantes em outros idiomas: Macheco, Machco, Machecaut, Machecault,
Macheceaut, Macheceault, Machecaud, Machecauld, Macheceaud,
Macheceauld, Machecaux, Machecaulx, Machedo, Machado,
Macheceaux, Macheceaulx, Machecauts, Machecauds, de Macheco,
du Macheco, Machecoul. Alguns pesquisadores apontam para um
registro muito antigo de uma família Machado em Borgonha).
RAMO FAMILIAR Em família os Machado são brancos-morenos com cabelos castanhos escuros
e ondulados. Compleição e
estatura média-alta. Vivem há muitas gerações nos Montes,
região de Acobaça, PT. (possível ramo em Cós, mesma região).
Imigraram por volta dos anos 1965.
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MARÇAL
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Significa "guerreiro". Um dos primeiros registros do emprego do nome é o de São
Marçal, discípulo de Cristo, e bispo, foi parente muito
chegado de Santo Estevão. Segundo a tradição ele era o
garoto que tinha os cinco pães de cevada e dois peixes, que
Jesus Cristo fez o milagre da multiplicação dos pães e
alimentou cinco mil homens no deserto.
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MARQUES
DE OLIVEIRA
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Pode ser interpretado isoladamente, Marques e Oliveira ou
unidos em um único nome de família. Abaixo descreve-se ambas as formas,
aceitando-se por pesquisas tratar-se de um sobrenome único: Marques de
Oliveira: MARQUES DE OLIVEIRA Pode ser compreendido como um
sobrenome único, uma vez
que são encontrados associados desde o século XVI. Outra possibilidade é a de
origem germânica (no sentido de marco, marca - aquele que
defende a fronteira) chegando até Portugal via França e
Espanha, onde é bem difundido. Em conjunto, Marques de
Oliveira, parece indicar uma única origem e linhagem. Uma
interpretação bastante verossímel é de tratar-se de um único
sobrenome composto por um patronímico, Marques, filhos de
Marcos ou variantes, provenientes de uma região de olival,
provável Santa Maria de Oliveira. Por carta de 24 de Abril de 1545, o Imperador Carlos V
concedeu a D. António Marques de Oliveira,
Alcaide-mor de
Coimbra, Cônsul Geral em Antuérpia, as seguintes armas: Escudo cortado, sendo o primeiro de ouro, uma águia
estendida de negro, armada de vermelho, e o segundo de
vermelho, uma cidade com sua muralhas e torres ameadas, tudo
de prata, sainte de um rio do mesmo. Timbre: a águia do
escudo. Outros Marques usam: de azul, um castelo de prata,
flanqueado por duas chaves adossadas de ouro com os
palhetões para baixo. Há um pintor de renome, na região de Viseu, Portugal, com
o mesmo sobrenome Marques de Oliveira. Por tratar-se do
mesmo nome na mesma região há grande possibilidade de
parentesco.
MARQUES Além das possíveis origens desenvolvidas no próximo
tópico, Marques de Oliveira, há uma outra explicação para o
caso do sobrenome isolado que é a de ser um patronímico,
pois pode ter sua origem em um nome próprio, Marcos, ou Marques era
como se chamava alguém que era filho do senhor Marcos, pelo
que é inteiramente possível que existam diversas famílias que o tenham
adotado por apelido, sem se verificarem entre elas quaisquer laços de
parentesco. Encontra-se também a forma Marquez. (Outras variantes
possíveis são: Marquis, Marques, Marquise, Marquy, Marqui,
Marcquis, Marquess). Alguns apontam uma origem nos francos
(ou franco-celtas) ao cognome, encontrado na Normandia,
Pas-de-Calais, Boulogne-sur-Mer.
Poderá ser também referentes aos discípulos de São
Marcos.
OLIVEIRA Nome de raízes toponímicas, foi tirado da designação do
Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira. A
família que adotou este nome por apelido é de remotas e
nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga D.
Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio
em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro
Oliveira. O nome Oliveira parece ter sido adotado também,
pelos chamados cristão-novos, judeus convertidos ou
refugiados, entretanto nem todos os Oliveiras, Coelhos,
Marques etc são de origem judaicas.(*) De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Em
Portugal esta família tem seu primeiro registro com Pedro de
Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho
Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em
1306 o morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de
Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de
Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no concelho
de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281,
já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos
livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino,
I, 72). As armas antigas dos Oliveiras, talvez de tão antigas,
antecedam o nascimento das chamadas regras da armaria.
Possíveis variantes: Oliva, de Oliva, Olivas, Olivo,
Olivos, Oliver, de Oliver, Oliv, Olive, Olivera, Oliveras,
Olivero, Oliveros, de Oliveros, Olivrez, Oliverez, Olives,
Olivar, Olivares. Não se conhece registros familiares, até o momento, do
sobrenome Marques aparecer isolado do seu complemento "de
Oliveira". (Marques de Oliveira.). Há traços genéticos em indivíduos Marques de Oliveira com
pele muito clara e olhos azuis claros. Provavelmente
Franco-Celtas.
RAMO FAMILIAR O avô Ernesto Marques de Oliveira imigrou
ao Brasil com sua mãe entre
1910/11 ao final da presidência de Nilo Peçanha logo seguido
por Hermes da Fonseca. Ernesto nasceu em Lisboa, PT em 1910. Sua mãe, Palmira (Palmyra)
era de Cadafaz em Celorico da Beira, na Serra da Estrela,
Portugal. (Meio
caminho entre Viseu e Guarda). Seu pai, Clemente Marques de
Oliveira já
havia imigrado. Durante 1912, ao menos, Clemente trabalhou
na Fazenda São Joaquim / Santa Gertrudes de onde escreveu
cartas carinhosas à Palmira que já se encontrava em São
Paulo, SP, BR. A união de Clemente e Palmira não prosseguiu
em terras brasileiras, e ela criou seu filho Ernesto.
Fazenda São
Joaquim / Santa Gertrudes
http://www.fazendasantagertrudes.com.br/conteudo.asp?pag=historico_dir.html
http://www.camarasg.sp.gov.br/index.php?pg=cidade&tipo=historicocidade
Santa Gertrudes cenário de Novela da Globo
YouTube - Abertura da Novela Esperança
http://www.youtube.com/watch?v=zflUwsIAD5I
http://cienciaecultura.bvs.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252005000400003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
http://www.fazendaspaulistas.com.br/nucleos/limeira/santagertrudes/index.htm
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D.Antonio

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MORANO
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Variantes: Murano, Murani Existe uma visível e estreita proximidade entre as
variantes desses cognomes que em alguns ramos, por equívocos de
grafia, pronúncia e migrações, podem ser de mesma linhagem.
Entretanto, também apontam-se origens distintas:
- A primeira de origem patronímica advindo de Morando, veneziano.
- A segunda provém da Ilha Murano, Veneza. Importante pólo da
fabricação de vidro. Foram situados nesse território por designação
dos Doges, no século XIV, devida a importância do segredo na
produção deste material. Os venezianos aprenderam essas técnicas
provavelmente dos sírios. Os mestres vidreiros repassavam sua arte e
ciência aos filhos e tinham status honorífico nessa maestria,
igualáveis aos fidalgos. Todos da ilha envolvidos nessa tarefa
podiam adotar o sobrenome Murano como distintivo de suas
habilidades. Posteriormente esse conhecimento foi contrabandeado
para a França e produziu algum declínio na produção vidreira dessa
Ilha.
- A terceira, relacionado mais ao sul da península itálica é de origem toponímica da
cidade de Morano Calabro, onde até hoje há preservada uma
fortaleza murada.
- Outra possibilidade, que não exclue as demais, é que o nome
representa a tez morena por semelhança, referência ou descendência
de povos do oriente médio que poderiam ser sírios ou mouros. RAMO
FAMILIAR Penso que a hipótese toponímica de Morano-Calabro seja a
mais viável para o ramo familiar.
Carmela Morano, com seu esposo Luigi Amodeo, imigrou ao
Brasil (São Paulo, capital) em 1926. Vieram de de Laurena di Borrello na
Régio Calábria, sul da península. Ver causas
da imigração em Amodeo.
Tem-se notícias de "Morano" do mesmo ramo familiar que
imigraram para Argentina de onde Giusepe Morano já visitou a
família no Brasil na década de 70.
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ORT
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São muitas as variantes possíveis influenciando sobrenomes
espanhóis, franceses e portugueses: Orth, Orht, Orto, Horto, Ortiz,
Huerta, Horta, Imort, Delort. Encontra-se a expressão em diversos
países com idiomas afins.
Significa, principalmente, um lugar específico. Uma determinada região
destacada, uma meta, o "point", o fim de um caminho ou de uma estrada.
Mais especialmente o topo de um monte ou
montanha. Um lugar a se chegar, um objetivo. Por analogia podia ser
empregado às pontas das espadas ou lanças.
Origem visigótica, posteriormente
germânica, antes do séc. V. Registros mais
antigos, sem equívocos, estão no séc. XIV, um exemplo é o de Betholdus Orto, em 1315, nas cartas patentes da cidade de Wollstadt,
Germânia.
Ver resumo histórico da imigração dos
suíços e alemães em Gobet
RAMO FAMILIAR Sem dúvida
alguma a família tem origem nos povos
teutônicos. Podem ter aportado em terras brasileiras
desde 1847 (início do ineficaz sistema de parceria do Sen.
Vergueiro). Entretanto o mais plausível pelos indícios e
registros encontrados em Piracicaba e Rio Claro, é que devem ter imigrado
em 1854 com os suíços Gobet e Conus e os Hissnauer à época do Imperador D.Pedro II.
Pela pesquisa atual os primeiros imigrantes foram Adam Hissnauer casado com Anna Ort em meados do século XIX.
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PENTEADO
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Faz referência àquele que tem como marca pessoal seu
próprio penteado. Aparece registrado no século XVI - Andre Dias Penteado, ramo
dos Vernek ou Warneck (origem germânica) que habitava Viana
do Castelo. O sobrenome chegou em Portugal, vindo da Espanha, no séc.
XVII com Kaspar Warneck casado com Mariana Roiz de
Magalhães.
Está em
pesquisa a
real existência desse sobrenome:
Penteado, (quem sabe Peiteado?) no ramo
familiar. (Ver em Santiago)
O sobrenome Penteado associado ao de
Conceição, apareceu registrado em um documento de óbito e era
mencionado insistentemente por seus netos que repetiam o que ouviam
dos mais velhos, por isso é considerado neste estudo. Os nomes dos pais de Conceição não parecem carregar este sobrenome. Ainda não se pode identificar sua origem, se for realmente um sobrenome
de família e não apenas algum erro de registro ou grafia, de um mal
entendimento a partir do nome Santiago. Entretanto como no mesmo
registro aparece o sobrenome Santiago, penso ser difícil que este
último tenha se transformado em Penteado, seria grafar duas vezes um
mesmo sobrenome sem indicação de errata, como de costume,
uma corretamente (Santiago) e outro com erro (Penteado). É
possível, caso seja confirmado no ramo familiar, que tenha ficado desaparecido por uma ou duas
gerações e retomado por homenagem, hábito nada incomum. Duas
outras possibilidades não excludentes da anterior são: -------- 1) um dos progenitores possuir o sobrenome Penteado, por
parentesco, sendo "Penteado Rueda" ou Penteado Santiago" -------- 2) seja um
cognome de origem galega que por aproximação na própria
origem ou já no Brasil tenha-se grafado Peiteado, p.ex., como
Penteado. Na lista telefônica espanhola encontram-se
"Penteados" apenas na região da Galícia próxima à fronteira
portuguesa. No caso de "Peiteados" a maioria
encontra-se na mesma região galega e alguns outros
distribuídos especialmente nas Asturias, norte de espanha.
Expondo essas questões em um forum obtive algumas sugestões que destaco e transcrevo a de
um genealogista experiente da Galizia:
"A filiación
que dá respeito da sua bisavoa resulta un pouco estranha
pois tería que se chamar Santiago Rueda, pero o apelido
Peiteado, sen ser demasiado común sí que se encontra nos
arredores de Santiago de Compostela. O estraño é o
apelido Rueda; non é común na Galiza e diría que case
imposible na aldea, de donde supoño que emigraron.
Considero probable contodo que a sua antepasada proceda
da rexión arredor de Santiago de Compòstela"
-------- 3) Outra possibilidade é de
algum ramo dos Penteado serem aparentados mas não diretamente a este
ramo familiar. Pelas histórias familiares fica a lembrança do nome
Penteado porém sem a memória precisa de sua origem na família.
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RUEDA
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Significa "roda", símbolo heráldico de Fortuna,
constância em atingir bons resultados na mais árduas
missões. Sobrenome de origem em Castilla. Provável toponímico Castellano, da Vila que leva este nome, Rueda, de Medina del
Campo, Província de Valladolid. A linhagem Rueda terá aqui
seu solar conforme constam dos documentos de fidalguia da
Ordem de Santiago e de Calatrava. Descendentes desta Casa se estabeleceram em La Rioja e
radicaram-se em diversas regiões, em Villarcayo, Província
de Burgos, montanhas de Santander. Disseminam-se também
pelas províncias de Córdoba, Cuenca, Murcia e Sevilla.
RAMO FAMILIAR Segundo relatos familiares e
alguns indícios os pais de Conceição, Jose Santiago e Josepha Rueda,
eram espanhóis. Conceição, ao casar-se com Adão, adotou o
sobrenome "Santiago Hissnauer".
Conta-se que moraram no Rio de Janeiro,
onde Conceição teria nascido, antes de virem a São Paulo. Foi
no Rio que ocorreu a maior imigração espanhola no século XIX,
especialmente da Galizia no ano de 1880 à época de D.Pedro II em período
pré-republicano e abolicionista. Considerando a época e o
contexto imigratório é muito provável essa hipótese. Conceição poderia
ter se dirigido a São Paulo ou Adão ter viajado ao Rio onde poderia ter
conhecido Conceição, há relatos familiares dessa viagem ao Rio. Seria a
trabalho ou para conhecer os pais de Conceição? (em verificação).
http://www1.ibge.gov.br/brasil500/espanhois/espurbano.html
http://www.ipahb.com.br/genera_migra.php
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SALES
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Apelido de origem religiosa pode, também, ter origem
geográfica. De fato, Sales é um castelo, na Sabóia, em
Itália. Parece, todavia, que em Portugal se trata
essencialmente de uma invocação de S. Francisco de Sales,
bispo de Genebra, e da utilização o seu nome acabou por ser
adotado como apelido em tempos mais recentes. Festejado no dia 29 de Janeiro, freqüentemente se batizaram
crianças nascidas nesta data com o nome Francisco de Sales,
santo nascido em 1567 no castelo de Salles, perto de Annecy,
Sabóia, beatificado em 1661 e canonizado por Alexandre VII
em 1665. Relativamente às origens toponímicas, Sales, derivado de
Sallici, Salliz (documentado do séc. XI), define-se como
patronímico de Sallo, e poderá ter dado lugar a um apelido
de origem geográfica, retirado desse topônimo e escrito
antigamente Salle. Por tudo o que aqui se refere, existem várias famílias que o
usam sem haver qualquer relação de parentesco entre elas.
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SANTIAGO
índice
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Toponímico, ainda que a intenção seja devocional.
Originário ao lugar Santiago de Compostela - Galizia. (São Tiago).
Muitos detêm o sobrenome Santiago e, devido a origem
do mesmo, torna-se difícil determinar as linhagens por graus de
parentesco. Muitos dos Santiagos provém, certamente, de personagens
nobres, seja por parentesco seja por algum grau de vassalagem.
"El apellido Santiago es de los más antiguos de
España y de ilustre sangre. Tuvo su origen en el reino de Aragón en
tiempos del Apóstol Santiago, cuando vino a predicar a España por
mandato de san pedro; siendo muy pocos los que convirtió, que por
señalarse, tomaron el nombre de Santiago. Tiene su primera casa solr
y raiz cerca de Zaragoza, y en la villa de Épila hay un solar muy
antiguo de donde salieron con el tiempo, sirviendo a sus reyes por
diferentes partes. Radicaron también en las montañas de Burgos, en
particular en el lugar de Sacaborga en el valle de Camargo, en la
meridad de Trasmiera, cerca de Santander y en Galicia."
RAMO FAMILIAR Segundo relatos familiares
e alguns indícios os pais de Conceição, Jose Santiago e Josepha
Rueda, eram espanhóis. Conceição, ao casar-se com Adão, adotou o
sobrenome "Santiago Hissnauer".
Conta-se que a família morarava no Rio de Janeiro,
onde Conceição teria nascido e possuía um irmão mais novo de nome
Bernardo. Foi
no Rio de Janeiro que ocorreu a maior imigração espanhola no século XIX,
especialmente da Galizia no ano de 1880 à época de D.Pedro II, em período
pré-republicano e abolicionista. Há relatos familiares sobre Adão
Hissnauer, marido de Conceição, viajar ao Rio e, mesmo, permanecer naquela cidade por
algum tempo.
http://www1.ibge.gov.br/brasil500/espanhois/espurbano.html
http://www.ipahb.com.br/genera_migra.php
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SILVA
índice
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Primeira hipótese para os "Silvas" portugueses
(pois també há uma linhagem italiana): Nome de
raízes toponímicas, foi extraído da torre com esta
designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como apelido é de remotas e nobres
origens, pois que anteriores à fundação da nacionalidade
portuguesa, é derivada da Casa Real de Leão. Eles existem desde a época do Império Romano e não fazem
parte de uma única família. No século 1 a.C., quando os
romanos invadiram a Península Ibérica, formada por Portugal
e Espanha, muitos portugueses adotaram o nome. Silva seria
uma espécie de apelido dado aos cidadãos da Roma antiga que
nasceram e cresceram na selva. O Silva mais antigo de que se tem notícia viveu no século
12, em Portugal. Paio Guterre era um senhor feudal que se
destacava no reinado de Dom Afonso Henrique, em Portugal.
Morreu em 1185. Paio era chamado de o "da Silva" e a ele
creditam a origem do famoso sobrenome entre nossos
colonizadores No Brasil o nome "silva" popularizou-se e foi adotado por
muitos sem relações de parentesco, o que não se verifica com
os de ascendência portuguesa de longa data.CURIOSIDADE: No Brasil, Domingas da Silva, em um dos
registros mais antigos da história dos Silvas, no século 17,
foi acusada de bruxaria.
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SOUSA
índice
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Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa (rio
Sousa - lugarejo Souza), designou primeiramente a linhagem
deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas
anteriores à nacionalidade portuguesa, vindo posteriormente
a ser sobrenome. Principia esta antiquíssima família em D. Sueiro Belfaguer,
antigo cavaleiro godo, que floresceu nos primeiros anos do
século VIII, ou pelos anos de 800 Posteriormente recaiu em senhoras os dois principais ramos
desta família, as duas damas da família, D. Maria Pais,
chefe da linha primogênita, e D. Inês Lourenço, a
secundogênita, vieram a casar respectivamente com D. Afonso
Dinis, filho bastardo legitimado de D. Afonso III, e com D.
Martim Afonso, meio-irmão daquele. De D. Maria Pais e D. Afonso nasceria a linha de Sousas dita
de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada
pelos Duques de Lafões De D. Inês e D. Afonso descenderiam dos Sousas ditos do
Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros,
da alcunha daquele D. Martim.
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TOMAS
índice
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Dos portugueses que adotaram este nome de família o
provável é que derive do hebreu Toma (de toma, gêmeo, irmão
gêmeo) originando o grego Thomas que foi depois latinizado
em Thomae, Thomas, Tomás, Tomé, difundindo-se graças ao
prestígio e culto do Apóstolo de Cristo, São Tomé. Usado como nome
próprio, veio a ser adotado como sobrenome por diversas famílias sem
nenhuma relação de parentesco. |
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